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Labirinto das Almas: Odemar Leotti avalia política indigenista

Graduado em História e mestre e doutor em História Social, o professor da Universidade Federal do Mato Grosso [UFMT], Odemar Leotti, com raízes nas ‘Terras Goiazes’, um dos fundadores do PT, lança, nesta segunda-feira, 20 de agosto de 2018, às 19h, na Livraria Palavrear, em Goiânia, o seu novo livro; um produto de sua dissertação de mestrado

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Renato Dias (especial para o 247) - Graduado em História e mestre e doutor em História Social, o professor da Universidade Federal do Mato Grosso [UFMT], Odemar Leotti, com raízes nas ‘Terras Goiazes’, um dos fundadores do PT, lança, nesta segunda-feira, 20 de agosto de 2018, às 19h, na Livraria Palavrear, em Goiânia, o seu novo livro. Um produto de sua dissertação de mestrado.

- Labirinto das Almas: Política Indigenista em Mato Grosso. Diretoria Geral dos Índios DGI.
1831-1895

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O pesquisador informa que a perspectiva da obra é fundada na ‘Análise do Discurso’. Ela se desloca do estruturalismo ligado às profundezas, conceitua. Mais: busca os discursos em nível da superfície. Onde emergem anunciados presos a narrativas quase sempre colonizadoras dos
saberes locais, observa o escritor. É no campo da escrita que se localiza sua observação, diz.

- 1831 foi o ano do decreto de fundação da DGI e 1895 do declínio de sua política indigenista e início da chegada da Missão Salesiana em Mato Grosso.

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Racismo e mercadoria

A política era carregada de um discurso racista, pontua o pesquisador da Universidade Federal do Mato Grosso, hoje em Rondonópolis. Com referência absoluta no etnocentrismo europeu, sublinha Odemar Leotti. As diferenças eram vistas pelo viés taxonômico binário com o par
civilização-Barbárie, analisa. Essas instituições tinham como foco dois propósitos, destaca.

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- As terras que serviam como território indígena e a sua apropriação para torná-las  devolutas e posteriormente mercadorias.

Além da estratégia de tornar os seus ocupantes reduzidos a aldeamentos para  fazer desses corpos aptos ao trabalho e à colonização, avalia. Forma politico-indigenista que atendia ao interesse de implantação, por parte da corte imperial, de centralização de poder econômico e político ligado ao liberalismo ainda incipiente no Brasil, narra o velho doutor em História.

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- À redução indígena em aldeamentos cuja localização se deu principalmente na região do baixo Paraguai.

Territórios

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A perda de seus territórios atendia à instalação de um programa civilizatório etnocêntrico, branco, europeu de transformar os índios em colonos úteis ao projeto hegemônico, frisa. Os índios que compunham essas reduções foram os das culturas: Guana, Kinikinau, Terena,
Kaiowá, aponta. Um dos aldeamentos instalados foi o de Nossa Senhora do Bom Conselho,
mostra.

- Além dos de Normal de Miranda, e de Dourados. 

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O discurso promove a corrosão cultural dos povos indígenas, afirma. As propostas advindas serviram e ainda servem aos interesses colonizadores, registra. Com a onda global e seu caráter neoliberal, a política de destruição se ampliou, dispara. Com a crise do projeto
moderno e sua utopia emancipadora não há mais futuro como oferenda da política
indigenista, lamenta.

- Um quadro trágico eivado de ameaças de novos genocídios. Como na dramática situação dos kaiwoás, região do baixo Paraguai em Dourados, Mato Grosso do Sul, e dos Xavantes, no caso Belo Monte. 
Análise do discurso

O autor relata ainda que a sua produção a ser lançada, nesta segunda-feira, tem como referência a ‘Análise do Discurso’, de Michel Foucault, Gilles Deleuze e Jacques Ranciére. No Brasil, a sua referência é em Eni Orlandi e no antropólogo norte-americano radicado no País, Robin Wright, um intelectual que contribuiu para o ‘aspecto interno das culturas indígenas’.

- História Cultural.

Odemar Leotti é graduado é História pela UFMT. Especialista em História Moderna pela Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT. Mestre em História Social pela Universidade Estadual de Campinas-Unicamp. Doutor em História Cultural pela Universidade Estadual de São Paulo - UNESP-Assis. Docente adjunto III  lotado no Departamento de História da UFMT

- Campus de Rondonópolis.

Serviço
Lançamento: De livro
Título: Labirinto das Almas: Política Indigenista em Mato Grosso. Diretoria Geral dos Índios
DGI. 1831-1895
Autor: Odemar Leotti
Data: Nesta segunda-feira, 20 de agosto de 2018
Horário: 19h

Local: Livraria Palavrear, Goiânia, Setor Universitário
Preço da obra: R$ 50,00
Entrada: Franca
Contato da organização: Renato Dias – 62 – 9 – 8125-6779

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