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    Lacerda com a Força; Patrus, com a CUT

    Na disputa por apoio de sindicalistas, favoritos em Belo Horizonte buscam reduto em parceiros tradicionais. Atual prefeito alfineta aliado histórico do PT na área e ex-ministro recebe apoio de deputado federal do PSD, presidente estadual da central UGT

    Lacerda com a Força; Patrus, com a CUT (Foto: Edição/247)
    Heberth Xavier avatar
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    Minas 247 –Na briga pelo apoio dos sindicatos de trabalhadores, os dois favoritos Márcio Lacerda (PSB) e Patrus Ananias (PT), também mostram que terão discursos e práticas diferentes. Ambos se encontram com lideranças de centrais nesta segunda feira.

    O prefeito Lacerda fez críticas à Central Única dos Trabalhadores (CUT). "A Central Única dos Trabalhadores (CUT) é importante, mas não tem mais a importância que teve no passado na medida em que muitos dos seus membros passaram a ocupar cargos no governo federal", disparou o candidato à reeleição.

    Lacerda se reuniu com lideranças de 27 entidades sindicais na capital em encontro organizado pelo PSB. O prefeito ainda criticou o monopólio partidário em alguns sindicatos. “O sindicalismo não é monopólio de um partido no país”, disse Lacerda, em clara referência a ligação histórica de centrais sindicais com o PT.

    O atual prefeito recebe o apoio da Força Sindical, que, segundo o socialista, já apoiam sua gestão há algum tempo. A entidade é ligado ao PDT, partido que integra a coligação de Lacerda.

    Patrus optou por usar um discurso mais brando com os sindicalistas. Em reunião com 13 entidades, o ex-prefeito lembrou seu passado junto ao movimento sindical. “Aqui, me sinto em casa. A minha vida foi construída em torno dos direitos do trabalhador, fosse como advogado, como militante social ou como político. Sempre digo que o trabalho é inerente ao ser humano e se sobrepõe ao capital", afirmou Patrus.

    Em reunião com representantes de movimentos sociais na semana passada, o ex-ministro recebeu o apoio formal da Central Única dos Trabalhadores (CUT), aliado histórico do PT. No encontro dessa segunda-feira Patrus discursou para representantes da União Geral dos Trabalhadores (UGT), cujo presidente é o deputado federal Ademir Camilo (PSD). De acordo com o deputado a UGT ainda não fechou apoio a nenhum candidato a prefeito em Belo Horizonte. Camilo aproveitou a oportunidade para declarar seu apoio pessoal ao candidato do PT, apesar da disputa judicial que envolve o PSD na eleição em BH.

    Na reunião com os sindicalistas, o ex-ministro ouviu solicitações de várias classes, em especial o que defende os rodoviários. Os trabalhadores querem o fim do acúmulo de funções de motorista e cobrador. O sindicato ganhou coro em Patrus. "Acho um absurdo o motorista ser também o trocador. Isso precariza o serviço de transporte”, disse.

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