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      Lava Jato: empreiteiras têm contratos de R$ 40 bilhões no RS

      Os contratos mantidos no Rio Grande do Sul pelas empreiteiras envolvidas na Operação Lava-Jato, da Polícia Federal (PF) somam R$ 38,95 bilhões; 92% desse valor são compromissos firmados pelas empresas com a Petrobras e encomendas relacionadas aos polos navais gaúchos; além dos empreendimentos nos polos navais, estão nas mãos de empresas investigadas pela PF obras aguardadas há décadas pela população gaúcha: a duplicação de trechos da BR-116, executada pelo Constran, do grupo UTC Engenharia, e a segunda ponte do Guaíba, em execução pela Queiroz Galvão

      Os contratos mantidos no Rio Grande do Sul pelas empreiteiras envolvidas na Operação Lava-Jato, da Polícia Federal (PF) somam R$ 38,95 bilhões; 92% desse valor são compromissos firmados pelas empresas com a Petrobras e encomendas relacionadas aos polos navais gaúchos; além dos empreendimentos nos polos navais, estão nas mãos de empresas investigadas pela PF obras aguardadas há décadas pela população gaúcha: a duplicação de trechos da BR-116, executada pelo Constran, do grupo UTC Engenharia, e a segunda ponte do Guaíba, em execução pela Queiroz Galvão (Foto: Aquiles Lins)
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      Rio Grande do Sul 247 - Os contratos mantidos no Rio Grande do Sul pelas empreiteiras envolvidas na Operação Lava-Jato, da Polícia Federal (PF) somam R$ 38,95 bilhões.  

      Segundo reportagem do jornal Zero Hora, publicada neste sábado, 29, a maior parte dos valores (92,5%) refere-se a compromissos firmados pelas empresas com a Petrobras em obras e encomendas relacionadas aos polos navais gaúchos.

      Conforme levantamento do jornal gaúcho a partir de dados do Portal Transparência e de órgãos federais e estaduais, além de informações tornadas públicas pelas companhias, os maiores volumes de negócios envolvem os estaleiros em Rio Grande, no sul do Estado. No Honório Bicalho, controlado por Queiroz Galvão e Iesa Óleo e Gás, duas plataformas estão em construção, em contratos no valor de R$ 3 bilhões. Em 2013, o grupo entregou outras três plataformas à Petrobras, ao preço total de R$ 12,8 bilhões. Nos Estaleiros Rio Grande (ERG) 1 e 2, os contratos chegam a R$ 15,1 bilhões.

      Apesar da grandiosidade das cifras, um clima de apreensão aflige trabalhadores da indústria naval. Se as empresas envolvidas no escândalo forem declaradas inidôneas pela Controladoria-Geral da União (CGU), poderiam ficar de fora de disputa de futuros contratos. Conforme o ministro-chefe da CGU, Jorge Hage, caberá ao administrador de um contrato em andamento avaliar a conveniência da rescisão, sendo necessário analisar se o prejuízo de romper será ou não maior do que o prejuízo em se manter o negócio.

      Além dos empreendimentos nos polos navais, estão nas mãos de empresas investigadas pela PF obras aguardadas há décadas pela população gaúcha: a duplicação de trechos da BR-116, executada pelo Constran, do grupo UTC Engenharia, e a segunda ponte do Guaíba, em execução pela Queiroz Galvão.

      Em relação a companhias envolvidas na Lava-Jato, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informou que "uma empresa fica impossibilitada de contratar com órgãos públicos a partir do momento em que é decretada inidônea". Sobre contratos em andamento, as consequências podem ser a interrupção de uma obra, acrescenta o Dnit.

      Leia aqui a íntegra a reportagem de Cleidi Pereira e Marcelo Monteiro.

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