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    Lava Jato pode paralisar duplicação da BR-153

    A execução das obras da BR-153, entre Goiás e Tocantins, está ameaçada devido ao envolvimento da Galvão Engenharia na Operação Lava Jato, da PF; no caso da BR-153, o pedido de financiamento, de R$ 2,66 bilhões, está no BNDES, mas ainda não saiu o empréstimo-ponte, crédito de curto prazo que, como é natural nesse tipo de operação, é liberado na frente, enquanto o empréstimo total é analisado; projetos de infraestrutura e óleo e gás de empresas ligada à operação que estão sob análise de técnicos do BNDES envolvem financiamentos de até R$ 31,1 bilhões

    A execução das obras da BR-153, entre Goiás e Tocantins, está ameaçada devido ao envolvimento da Galvão Engenharia na Operação Lava Jato, da PF; no caso da BR-153, o pedido de financiamento, de R$ 2,66 bilhões, está no BNDES, mas ainda não saiu o empréstimo-ponte, crédito de curto prazo que, como é natural nesse tipo de operação, é liberado na frente, enquanto o empréstimo total é analisado; projetos de infraestrutura e óleo e gás de empresas ligada à operação que estão sob análise de técnicos do BNDES envolvem financiamentos de até R$ 31,1 bilhões (Foto: Leonardo Lucena)

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    Tocantins 247 – A execução das obras da BR-153, entre Goiás e Tocantins, estão ameaçadas devido ao envolvimento da Galvão Engenharia na Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF). Projetos de infraestrutura e óleo e gás de empresas ligada à operação que estão sob análise de técnicos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) envolvem financiamentos de até R$ 31,1 bilhões.

    No caso da BR-153, o pedido de financiamento, de R$ 2,66 bilhões, está no BNDES, mas ainda não saiu o empréstimo-ponte, crédito de curto prazo que, como é natural nesse tipo de operação, é liberado na frente, enquanto o empréstimo total é analisado.

    A Galvão Engenharia, que venceu o leilão em maio do ano passado, tem um diretor entre os presos na Lava Jato. No início de fevereiro, a concessionária Galvão BR-153 enviou uma carta à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), alertando que, se o empréstimo-ponte não for liberado até a próxima semana, será obrigada a interromper as obras e demitir operários.
    O Grupo Galvão informou que "aguarda liberação de linhas de crédito previstas em edital para dar sequência aos serviços".

    O rigor máximo é dedicado ao caso da Sete Brasil. O crédito foi aprovado em janeiro do ano passado, mas não houve contratação. De acordo com um profissional que assessora concessionárias de infraestrutura, o BNDES não mudou exigências de garantia, já consideradas rígidas pelo mercado, mas passou a exigir das empresas cartas com "declaração anticorrupção".

    A empresa afirma que desconhece envolvimento de seus negócios com ilícitos na Operação Lava Jato.

    Leia mais na reportagem do jornalista Vinicius Neder.

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