Lessa diz que Temer “quer ouvir as gravações”
O líder da bancada alagoana na Câmara, deputado federal Ronaldo Lessa (PDT), disse acreditar que a crise é preocupante e que o presidente Michel Temer não vai renunciar; "Os fatos estão mudando muito rapidamente e a cada hora surgem novas informações. Não acredito que o presidente Temer renuncie. Ele quer ouvir as gravações e com certeza deve apresentar alguma defesa, mas se for comprovado que ele realmente deu o aval, vamos trabalhar pelo impeachment", explicou
Alagoas 247 - O líder da bancada alagoana na Câmara, deputado federal Ronaldo Lessa (PDT), afirmou à Gazetaweb, na tarde desta quinta-feira (18), que a crise política que o país atravessa é preocupante, principalmente porque dois parlamentares alagoanos são ministros do Governo Temer. Ele acredita que o presidente da República não deve renunciar, mas defendeu que se forem comprovadas as denúncias, é obrigação do Congresso Nacional destituí-lo do cargo.
Apesar das graves denúncias contra o presidente Michel Temer, Lessa diz que é preciso ter cautela para analisar os fatos e que é precipitado no momento entrar com um pedido de impeachment. Para ele, é preciso que sejam confirmadas as acusações.
"Os fatos estão mudando muito rapidamente e a cada hora surgem novas informações. Não acredito que o presidente Temer renuncie. Ele quer ouvir as gravações e com certeza deve apresentar alguma defesa, mas se for comprovado que ele realmente deu o aval, nós [Congresso Nacional] vamos trabalhar pelo impeachment", explicou.
Lessa disse que ainda não houve uma reunião entre os integrantes da bancada alagoana porque, nesse momento, as reuniões estão acontecendo internamente nos partidos, mas que a situação é preocupante, pois os deputados Maurício Quintella (PR) e Marx Beltrão (PMDB) estão entre os ministros de Temer.
"Não sabemos o que pode acontecer daqui pra frente. Cada deputado ainda está se reunindo com os seus partidos. Temos o [Maurício] Quintella e o Marx [Beltrão] ocupando cargos ministeriais e é preciso ter cautela para tomarmos qualquer medida neste momento", disse.
Voto direto
Para Ronaldo Lessa, sobre a possíveis eleições diretas para a escolha do novo Presidente da República - caso o presidente Michel Temer renuncie ou seja destituído do cargo - é preciso que seja respeitada a vontade do povo.
"Temos que primeiro ver se a vontade do povo é uma eleição direta. Tem uma PEC minha tramitando que trata para que em 2019 o próximo congresso seja constituinte. Não podemos mais ficar vivendo de remendos na Constituição Federal", concluiu.
Com gazetaweb.com
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