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Levei cuspes e fui agredido pela guarda, denuncia Padre Júlio Lancellotti

Um cenário de guerra; é essa a sensação que Padre Júlio Lancellotti passa ao narrar, em entrevista à TV 247, o último dia 14 de setembro, quando a Guarda Civil Metropolitana (GCM) de São Paulo atacou moradores de rua, confiscando materiais de trabalho e todos os pertences pessoais, além dele mesmo; "Tentei negociar com os policiais, em troca recebi agressões", denunciou; assista

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TV 247 - Um cenário de guerra. É essa a sensação que Padre Júlio Lancellotti passa ao narrar, em entrevista à TV 247, o último dia 14 de setembro, quando a Guarda Civil Metropolitana (GCM) de São Paulo atacou moradores de rua na região da Mooca, zona leste da capital, confiscando materiais de trabalho e todos os pertences pessoais. "Tentei negociar com os policiais, em troca recebi agressões", denuncia. O padre chegou a mostrar na entrevista um fragmento de bomba.

O padre contextualiza o episódio explicando qual é o papel da zeladoria urbana. "Conhecida popularmente como o "rapa", tem como função limpar a cidade, mas, principalmente, expulsar e confiscar pertences dos moradores de rua, contanto com o apoio da GCM como escolta", explica.

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No dia 14 de setembro, a GCM pegou alimentos, roupas e materiais dos moradores de rua, relata o Padre, dizendo que na última ação, o "rapa" também confiscou os materiais descartáveis dos moradores, fonte de renda para a população de rua.

"Fui ao encontro dos moradores, tentando negociar com os policiais que liberassem os documentos apreendidos, pedindo também que não houvesse repressão, mas eles estavam armados com escopetas e muito gás de pimenta, insultando e lançando bombas contra o povo da rua", narra.

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O Padre afirma que, enquanto seguia tentando negociar, foi cuspido pelos policiais e insultado. "Seguimos para a comunidade São Martinho, onde conseguimos abrigo. No entanto, os policiais seguiram os moradores de rua até a comunidade, e continuaram a espancar as pessoas no local com socos, pontapés e choques elétricos, muitos convulsionaram por conta disso", relembra Padre Lancellotti.

Um inquérito foi aberto no Ministério Público para investigar as agressões cometidas pela GCM. "Virou burocracia", lamenta.

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Ele destaca que o problema da Guarda Civil Metropolitana é a sua militarização. "Ou seja, não é civil". 

"Não é com ataques e com violência que resolvemos as questões. Os moradores de rua são refugiados urbanos e que expiram diversos sentimentos", conclui Padre Júlio Lancellotti.

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