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Lições que Pokémon GO pode ensinar para empreendedores

De vez em quando nos deparamos com um caso que deixa de ser simplesmente um caso e se torna um verdadeiro fenômeno; esse é o caso de Pokémon GO, que conseguiu capitalizar absolutamente todas as frentes de um negócio de sucesso: experiência do usuário, adoção, monetização e potencial de crescimento; um lição do Pokémon para empreendedores é que, se bem feito, mobile é a chave do negócio; Pokémon GO atesta e reconhece firma no poder de se investir mobile; a Nintendo foi de uma péssima companhia na plataforma para uma que está simplesmente dominando o mercado; ela construiu um produto que entrega uma experiência única explorando todas as características nativas do mobile – localização, câmera, gráficos de alta resolução

De vez em quando nos deparamos com um caso que deixa de ser simplesmente um caso e se torna um verdadeiro fenômeno; esse é o caso de Pokémon GO, que conseguiu capitalizar absolutamente todas as frentes de um negócio de sucesso: experiência do usuário, adoção, monetização e potencial de crescimento; um lição do Pokémon para empreendedores é que, se bem feito, mobile é a chave do negócio; Pokémon GO atesta e reconhece firma no poder de se investir mobile; a Nintendo foi de uma péssima companhia na plataforma para uma que está simplesmente dominando o mercado; ela construiu um produto que entrega uma experiência única explorando todas as características nativas do mobile – localização, câmera, gráficos de alta resolução (Foto: Leonardo Lucena)
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Lucas Bicudo, StartSe - De vez em quando nos deparamos com um caso que deixa de ser simplesmente um caso e se torna um verdadeiro fenômeno. Esse é o caso de Pokémon GO, que conseguiu capitalizar absolutamente todas as frentes de um negócio de sucesso: experiência do usuário, adoção, monetização e potencial de crescimento.

O aplicativo coloca os jogadores em um ambiente de realidade expandida onde são capazes de capturarem pokémons no mundo real. Desde o seu lançamento na semana passada, o jogo, que já ultrapassou o Tinder em instalações, chega agora a 21 milhões de usuários ativos diariamente e está prestes a deixar para trás também o Snapchat e o Google Maps.

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Mas e agora? O que vem pela frente?

Pokémon Go, como ninguém e acima de tudo, consegue usar responsivamente todos os elementos de sua plataforma (mobile), atingir uma taxa de adoção sem precedentes, se tornar viral na mídia, superar o Twitter em sua base de usuários e achar um modo efetivo de se monetizar – foi o jogo mais rápido a chegar no topo da receita de aplicativos em apenas sete dias. Trata-se do primeiro case de sucesso de realidade aumentada, a tecnologia que vem flertando com a disrupção há algum tempo.

Aqui estão algumas lições que empreendedores devem absorver do sucesso de Pokémon GO, no que diz respeito ao contexto de engajamento do consumidor móvel e a obtenção de um produto em escala global em apenas alguns dias.

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1 – Se bem feito, mobile é a chave do negócio

Pokémon GO atesta e reconhece firma no poder de se investir mobile. A Nintendo foi de uma péssima companhia na plataforma para uma que está simplesmente dominando o mercado. Ela construiu um produto que entrega uma experiência única explorando todas as características nativas do mobile – localização, câmera, gráficos de alta resolução. É um jogo simples, mas genial! Está longe de ser perfeito, mas a intuição foi o suficiente para prender a atenção de milhões de usuários. Esse conceito foi validado por um outro aplicativo da Niantic chamado Ingress. Trata-se de um belo exemplo de um produto em desenvolvimento, que foi testado uma vez atrás da outra, até que acertou em cheio e se tornou um hit mundial.

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2 – Os mundos real e virtual conseguem coexistir

O jogo é o primeiro case de sucesso de realidade expandida, uma tecnologia que estava flertando e beirando a disrupção nos últimos dez anos. É um mercado que se espera chegar ao valor de US$ 120 bilhões em 2020, de acordo com o Digi-Capital. O sucesso de Pokémon GO não está apenas na mistura entre o mundo real com o mundo virtual, mas sim na possibilidade de agir e interagir com as coisas que estão na sua visão de alcance de maneira concreta e acessível. Pessoas agora saem de suas casas para jogarem o game, interagem umas com as outras e se reúnem para capturarem pokémons. É um exemplo impressionante de como transformar o comportamento humano através de um produto gamificado. A Nintendo ainda soube capitalizar o hype e integrar publicidade e propaganda dentro da experiência do aplicativo, através de varejistas e restaurantes que se tornam lugares oficiais e patrocinados para se caçar pokémons.

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3 – Marketing deve estar aliado e acrescer na experiência de usuário

O objetivo final de uma marca é ser capaz de captar e reter compras de um produto ou serviço. A missão dos marqueteiros é entregar uma experiência que seja relevante, valiosa e acessível para o usuário. Um esqueminha para publicidade online funcionar é assim: servir anúncios, cliques, compra de produtos online/na loja atribuída ao anúncio veiculado e entregar no lugar certo, na hora certa. O Pokémon GO é um elegantíssimo exemplo de simplificar esse esquema fazendo com que jogadores se locomovam em diferentes lugares e continuem caçando seus pokémons. Há uma incrível variedade de coisas que a Nintendo pode fazer agora com este aplicativo.

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(via Entrepreneur)

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