Líder do governo ouve demandas de sindicatos

Tocantins 247 - O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Paulo Mourão (PT), se reuniu no final da tarde dessa quinta-feira, 19, com os presidente do Sindicato dos Servidores Públicos no Tocantins (Sisepe), Cleiton Pinheiro; do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual (Sindare), Jorge Couto e do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde no Tocantins (Sintras), Manoel Miranda.

Segundo a assessoria de comunicação do parlamentar, Mourão ouviu a insatisfação dos representantes dos servidores com a suspensão do pacote de benefícios concedidos de maneira considerada ilegal pela gestão do ex-governador Sandoval Cardoso (SD).

O presidente do Sisepe, Cleiton Pinheiro, afirmou que as entidades classistas estão abertas para dialogar com o governo, apesar da ameaça de greve de algumas categorias, mas pediu que a gestão tenha tratamento isonômico. “Pedimos para que o Governo ouça as demandas para consolidar todas as informações, ou seja, tudo aquilo que é possível fechar com as categorias e dizer o que pode fazer. A gente não quer é que algumas categorias sejam beneficiadas e outras fiquem de fora. Queremos que todos tenham o mesmo tratamento”, destacou Pinheiro. 

Cleiton lembrou que o deputado Paulo Mourão assumiu a bandeira da defesa do Instituto de Gestão Previdenciária do Tocantins (Igeprev), alvo de diversas aplicações financeiras que geraram prejuízos ao patrimônio do instituto, e tem se preocupado muito com as questões dos servidores públicos. “Essa conversa já vem sendo feita e essa reunião foi para levar as nossas demandas, ele sempre se colocou à disposição para nos ouvir”, 

Em resposta, Paulo Mourão afirmou que o governo está preocupado com a situação em que se encontra o Estado e seus servidores e garantiu que o governo irá propor um debate "consistente". “O governador Marcelo Miranda é democrático, aberto ao diálogo e está buscando soluções equilibradas no sentido de aferir se os benefícios são embasados em atos nulos ou se foram em atos comprovadamente inconstitucionais e propor um debate consistente e democrático na busca das soluções para todas as questões apresentadas pelas respectivas categorias, garantindo-lhes aquilo que for de direito dos servidores, respeitando-os”, ressaltou Mourão. 

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