TV 247 logo
      HOME > Geral

      Líder do PSD quer que "cristofobia" seja crime hediondo

      Após a polêmica sobre a encenação da crucificação de Cristo na Parada Gay de São Paulo, o deputado Rogério Rosso, líder do PSD na Câmara, apresentou um projeto de lei propondo tornar crime hediondo o que ele chamou de "cristofobia"; Rosso afirma que visa proteger a crença e objetos de cultos religiosos, "pois o que vem ocorrendo nos últimos anos em manifestações, principalmente LGBTS, é o que podemos chamar de 'cristofobia', com a prática de atos obscenos e degradantes que externam preconceito contra os católicos e evangélicos"

      Após a polêmica sobre a encenação da crucificação de Cristo na Parada Gay de São Paulo, o deputado Rogério Rosso, líder do PSD na Câmara, apresentou um projeto de lei propondo tornar crime hediondo o que ele chamou de "cristofobia"; Rosso afirma que visa proteger a crença e objetos de cultos religiosos, "pois o que vem ocorrendo nos últimos anos em manifestações, principalmente LGBTS, é o que podemos chamar de 'cristofobia', com a prática de atos obscenos e degradantes que externam preconceito contra os católicos e evangélicos" (Foto: Aquiles Lins)
      Aquiles Lins avatar
      Conteúdo postado por:

      247 - O deputado Rogério Rosso, líder do PSD na Câmara, apresentou nesta quarta-feira, 10, um projeto de lei propondo tornar crime hediondo o que ele chamou de "cristofobia". O projeto veio após a polêmica envolvendo uma encenação da crucificação durante a Parada Gay de São Paulo, realizada no último domingo, 7.

      Na justificativa do projeto, o deputado afirma que visa proteger a crença e objetos de cultos religiosos, "pois o que vem ocorrendo nos últimos anos em manifestações, principalmente LGBTS, é o que podemos chamar de 'cristofobia', com a prática de atos obscenos e degradantes que externam preconceito contra os católicos e evangélicos."

      A proposta tenta elevar a pena prevista para casos de ultraje, impedimento ou perturbação de cultos religiosos. Atualmente ela é de um mês a um ano de prisão ou multa, mas se o projeto foi aprovado poderá ser de quatro a oito anos de prisão, e multa.

      A crucificação na Parada Gay foi encenada pela atriz transexual Viviany Beleboni, que chegou a afirmar ter recebido ameaças após o evento. "Dizem coisas absurdas: que devo morrer, ser crucificada de verdade, contrair câncer. Acordei cedo com uma ligação anônima, dizendo que eu iria morrer."

      A simulação da crucificação causou polêmica com religiosos e, também, nas redes sociais. O deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC) acusou os organizadores da parada de debocharem da fé cristã e disse que, ao ser contrário a esse tipo de ato, não exerce preconceito nem intolerância, somente a liberdade de expressão e religiosa.

      Já o presidente da Comissão de Direito Constitucional da OAB-SP, Marcelo de Oliveira Fausto Figueiredo não vê crime no ato. "Foi uma manifestação forte, mas a meu ver estava dentro da liberdade de expressão."

       

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br.

      ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

      iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

      Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: