Líder do PT diz que reforma da Previdência é "bomba" contra trabalhador
Líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), afirmou que a reforma da previdência que vem sendo preparado pelo vice-presidente em exercício Michel Temer (PMDB) cairá como "uma bomba" para os trabalhadores uma vez que "fala em ampliar consideravelmente a idade mínima para aposentadoria e estipular uma regra que deva ser a mesma para quem começou a trabalhar aos 18 anos e quem iniciou a sua vida profissional aos 30. Isso só favorece as distorções"; parlamentar também criticou a proposta do governo em querer fazer a reforma da previdência sem passar pelo Congresso Nacional. "É um abuso de poder, um tema como esse precisa ser debatido no Congresso", afirmou
Pernambuco 247 - A reforma da previdência que vem sendo preparado pelo presidente interino Michel Temer (PMDB) cairá como "uma bomba" para os trabalhadores. A avaliação é do líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE). Segundo o senador, o projeto prejudica quem já está na ativa e deve ampliar distorções dentro do sistema previdenciário.
"O que o governo está vendendo aí como se fosse uma solução para as contas públicas é, na verdade, uma penalidade para os trabalhadores. Ele fala em ampliar consideravelmente a idade mínima para aposentadoria e estipular uma regra que deva ser a mesma para quem começou a trabalhar aos 18 anos e quem iniciou a sua vida profissional aos 30. Isso só favorece as distorções", denunciou Humberto Costa.
O pacote da previdência deve mudar drasticamente planos de aposentadoria de cerca de 80% dos trabalhadores que estão na ativa. Para os 20% restantes, também deve haver mudanças, mas menos drásticas. A proposta de Temer também prevê a unificação da idade para a aposentadoria de homens e mulheres.
"Essa é mais uma marca de um governo misógino, que é formado apenas por homens brancos e ricos. No mercado de trabalho, as mulheres ganham menos fazendo a mesma função, isso sem falar nas jornadas muitas vezes duplas ou triplas das que são mães. Não é uma questão de privilégios. É uma questão de justiça social", afirmou.
O senador também criticou a proposta do governo interino querer fazer a reforma da previdência sem passar pelo Congresso Nacional. "É um abuso de poder, um tema como esse precisa ser debatido no Congresso, com as entidades que representam os trabalhadores. Mas como Temer sabe que a reforma que ele quer geraria uma grande reação, ele quer tentar fazer tudo na surdina. Está cada vez mais claro que o golpe para tirar uma presidente proba e legitimamente eleita não é só contra Dilma, mas contra os trabalhadores", concluiu.
*Com informações da Assessoria de Imprensa
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