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      Lixo hospitalar teria origem no Iraque

      O relatrio da comisso externa criada pela Cmara dos Deputados para tratar desse problema ficar pronto at o final do ms, mas j indica que o material originrio de hospitais americanos instalados no pas do Oriente Mdio.

      Lixo hospitalar teria origem no Iraque (Foto: PRISCILLA BUHR/AGÊNCIA ESTADO)
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      Bruna Cavalcanti_PE247 – Os integrantes da comissão externa que acompanha as investigações sobre as apreensões de lixo hospitalar, oriundo dos Estados Unidos e encontrado no Porto de Suape, em Pernambuco, encontraram sinais de que parte do material pode ter vindo de hospitais americanos instalados no Iraque e no Afeganistão. A informação foi confirmada pelo deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP). O relatório final da comissão ficará pronto até o final do mês. Até lá, os parlamentares ainda visitarão as cidades de Vitória da Conquista, na Bahia, e Santos, em São Paulo. Lá, também foram encontrados, há dois anos, materiais da mesma procedência.

      “Não é a primeira vez que esse tipo de absurdo acontece. Talvez seja a hora de termos uma legislação que trate desse assunto. No entanto, o nosso maior impasse agora se refere à devolução desse lixo tóxico. Os Estados Unidos, claro, não aceitam isso. Por isso, é preciso alguma gestão forte do Estado para resolvermos essa questão”, afirmou um dos membros da comissão, o deputado federal Fernando Ferro (PT-PE). De acordo com o parlamentar, até lá, mais de 40 toneladas de resíduos hospitalares continuam armazenadas em contêineres que estão lacrados em Suape.

      O caso segue sendo investigado pela Polícia Federal, pelo governo do Estado de Pernambuco e por agentes do FBI. Em várias entrevistas, o coordenador de Emergência Ambiental do Ibama de Pernambuco, Gustavo Moreira, defendeu a devolução do lixo hospital para os Estados Unidos e afirmou que uma possível incineração do material poderia contaminar a camada de ozônio.

      Ao todo, mais de 40 toneladas de lençóis, fronhas, toalhas de banho, pijamas e outros tecidos sujos de sangue, oriundos de hospitais americanos, foram recolhidos em contêineres no Porto de Suape.

       

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