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      LOA prevê aumento no orçamento da Assembleia

      A Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício 2015 prevê R$ 15 milhões a mais para os cofres da Assembleia Legislativa de Alagoas; serão R$ 190 milhões para as despesas do parlamento; reajuste é proposto em meio às investigações do Ministério Público de Alagoas (ALE) após denúncia de desvio de recursos

      A Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício 2015 prevê R$ 15 milhões a mais para os cofres da Assembleia Legislativa de Alagoas; serão R$ 190 milhões para as despesas do parlamento; reajuste é proposto em meio às investigações do Ministério Público de Alagoas (ALE) após denúncia de desvio de recursos (Foto: Voney Malta)
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      Alagoas247 - A Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício financeiro de 2015 traz um robusto reajuste para os cofres da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE). Os futuros integrantes da Mesa Diretora da Casa de Tavares Bastos terão, a partir da próxima legislatura, mais de R$ 190 milhões para administrar os recursos e ordenar as despesas do parlamento alagoano. O reajuste no valor de R$ 15 milhões para o próximo ano é proposto em meio às investigações do Ministério Público de Alagoas (ALE), após denúncia de desvio de recursos. Os deputados Ronaldo Medeiros (PT) e Judson Cabral (PT) criticaram o reajuste e cobraram mais detalhes sobre 'os caminhos que o montante deverá percorrer'.

      O reajuste no orçamento da ALE, proposto pelo governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), tramita nas comissões do Legislativo. Para o deputado Judson Cabral, 'é lamentável que a Casa receba tamanho reajuste sem uma profunda discussão entre os membros do parlamento'.

      "De onde e de quem partiu a necessidade de um reajuste dessa monta? Mais uma vez, ninguém discutiu as contas das Casa e fomos pegos de surpresa com essa situação. É preciso que os parlamentares saibam quais caminhões levarão esses recursos. Caso contrário, serão coniventes com a situação", afirmou Judson, em pronunciamento na tribuna da Casa.

      Ainda em seu discurso, Judson criticou também a previsão orçamentária do governo estadual para área da educação. Ele lembrou que a LOA aponta que a área sofrerá uma brusca redução, no valor de R$ 847 milhões. "Quando há uma redução como esta, fica claro o porquê de o Estado sofrer com os altos índices da violência. O governo Vilela nunca priorizou a educação. Porém, fez questão de fortalecer, com mentiras, a área da publicidade, que não mostrou a realidade dos alagoanos", emendou.

      Em aparte, o líder da oposição, Ronaldo Medeiros (PT), defendeu a necessidade de a Casa discutir o tema com o futuro governador Renan Filho (PMDB) ou com os integrantes da comissão de transição.

      Isso porque, destacou Medeiros, 'o parlamento alagoano não pode ser responsabilizado por engessar as ações do futuro governo'. "É importante que esta Casa debata as ações prioritárias da futura gestão de Alagoas. A ALE tem um papel fundamental nesse sentido", colocou Medeiros.
      Com gazetaweb.com

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