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Lobby de Demóstenes assusta o Judiciário

Ministros dos tribunais superiores temem que sejam divulgados grampos da Operao Monte Carlo com referncias aos nomes de Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Luiz Fux; senador goiano usava influncia em favor dos negcios de Cachoeira

Lobby de Demóstenes assusta o Judiciário (Foto: Edição/247)
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247 – A Operação Monte Carlo, que prendeu o bicheiro Carlos Cachoeira, já deflagrou crises paralelas em vários poderes. No mundo político, há parlamentares e governadores ameaçados. No Ministério Público, o procurador Roberto Gurgel será um dos convocados pela CPI. Na mídia, ficaram expostos também os métodos de apuração, muitas vezes ilegais, do jornalismo investigativo. Agora, é a vez do Poder Judiciário.

Segundo informa o Painel da Folha de S. Paulo, devem surgir, nos próximos dias, áudios do senador Demóstenes Torres em que ele menciona o nome de vários ministros de tribunais superiores, como Gilmar Mendes, José Antônio Dias Toffoli e Luiz Fux. Todos teriam recebido Demóstenes em audiências. Até aí, nada demais, uma vez que o parlamentar goiano foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado e se relacionava com o Poder Judiciário. O problema é que, ao que tudo indica, Demóstenes se vangloriava da sua influência em conversas com Carlos Cachoeira.

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Como medida preventiva, vários ministros do STF já incumbiram seus assessores de levantar informações sobre todas as audiências que concederam a Demóstenes. A intenção é levantar data, hora, duração e temas tratados nos encontros. Sabe-se ainda que o senador também exercia grande influência junto ao Superior Tribunal de Justiça e ao Ministério Público.

O caso Gurgel

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As relações entre Demóstenes Torres e Roberto Gurgel, procurador-geral da República, também deverão ser investigadas pela CPI. Durante dois anos, Gurgel engavetou um pedido da Polícia Federal para conduzir investigações contra o parlamentar goiano. Curiosamente, Gurgel decidiu abrir investigação contra o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, mas poupou o de Goiás, Marconi Perillo (leia mais aqui), sobre quem pesa agora a insinuação de que teria recebido propina dentro do Palácio das Esmeraldas.

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