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Luana diz que esposo recorrerá de sentença

A deputada Luana Ribeiro (PR) se manifestou em nota sobre o julgamento e condenação de seu marido, Frederico Gayer, pelo crime de homicídio; a parlamentar disse que não o conhecida quando o crime ocorreu, elogiou seu marido e afirmou que a defesa irá recorrer da sentença; “O processo ainda não está transitado e julgado e há muitos equívocos, aos quais pretendemos esclarecer. À época, ele era policial civil e há muitos questionamentos quanto à forma como tudo aconteceu. Vamos recorrer, mas ele não se furtará em cumprir sua parte com a justiça, caso seja essa a vontade de Deus”, diz a parlamentar na nota; Frederico Gayer foi condenado a 12 anos e seis meses de prisão em regime fechado

A deputada Luana Ribeiro (PR) se manifestou em nota sobre o julgamento e condenação de seu marido, Frederico Gayer, pelo crime de homicídio; a parlamentar disse que não o conhecida quando o crime ocorreu, elogiou seu marido e afirmou que a defesa irá recorrer da sentença; “O processo ainda não está transitado e julgado e há muitos equívocos, aos quais pretendemos esclarecer. À época, ele era policial civil e há muitos questionamentos quanto à forma como tudo aconteceu. Vamos recorrer, mas ele não se furtará em cumprir sua parte com a justiça, caso seja essa a vontade de Deus”, diz a parlamentar na nota; Frederico Gayer foi condenado a 12 anos e seis meses de prisão em regime fechado (Foto: Aquiles Lins)
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Tocantins 247 – A deputada estadual Luana Ribeiro (PR) se manifestou nesta terça-feira, 18, por meio de nota à população, sobre o julgamento e condenação do seu esposo, o empresário Frederico Gayer Machado de Araújo, pelo crime de homicídio. Frederico Gayer foi condenado a 12 anos e seis meses de prisão pela morte de Herbert Resende, no ano de 1997. O julgamento aconteceu nessa segunda-feira, 17, em Goiânia (leia aqui).

A deputada Luana Ribeiro disse na nota que não conhecia Frederico quando o crime ocorreu, elogiou seu marido e disse que seu advogado irá recorrer da sentença. “O processo ainda não está transitado e julgado e há muitos equívocos, aos quais pretendemos esclarecer. À época, ele era policial civil e há muitos questionamentos quanto à forma como tudo aconteceu. Vamos recorrer, mas ele não se furtará em cumprir sua parte com a justiça, caso seja essa a vontade de Deus”, diz a parlamentar na nota.

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A deputada lembrou que nesta terça-feira completa três da morte de seu pai, o senador João Ribeiro, e pediu compreensão da população pelo momento em que estão atravessando.

“Peço apenas que não o condenem diariamente, não o crucifiquem mais. Ninguém está fugindo à sua responsabilidade, mas peço compreensão com o momento difícil em que estamos vivendo e também respeito com a nossa família. Ao julgar e condenar alguém, não nos esqueçamos de que  também poderemos estar suscetíveis ao mesmo erro, haja visto nossa condição humana, portanto, pensemos e pesemos antes de constranger nosso semelhante.”

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Também por nota, o escritório Di Rezende Advocacia e Consultoria, que faz a defesa de Frederico Gayer, confirmou que entrará com recurso de apelação ainda nesta terça-feira contra a decisão e sustenta que o julgamento não teve provas suficientes para a condenação.

"Não restam dúvidas de que o julgamento em questão teve evidentes contornos políticos, vez que a todo momento era mencionado pelos 2 promotores de justiça que fizeram a acusação, diga-se, fato incomum e que revelava a preocupação deles em obter uma condenação a todo custo, que Frederico era filho de uma Delegada que também foi Deputada, sendo ainda marido de uma atual Deputada e genro de um Senador da República. Para quem esteve em plenário ou acompanhou o julgamento, que inclusive foi veiculado do início ao fim pela internet, não restou nenhuma dúvida de que Frederico deveria ter sido absolvido, em razão da quantidade de provas que foram apresentadas aos jurados, seja no julgamento de ontem, com a oitiva de testemunhas oculares do fato, e de outra que, em especial, desmentiu tudo o que já havia sido 'inventado por ela anteriormente, confirmado que o foi, mediante recebimento de inúmeras vantagens, até mesmo de dinheiro", diz a assessoria jurídica de Frederico Gayer.

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Leia na íntegra a nota da deputada Luana Ribeiro.

"Nota à  população

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Venho a público para lamentar profundamente a situação em que foi envolvido meu marido, o empresário Frederico Gayer, e minha família inteira nos últimos dias.

Sinto muito por tudo que vem acontecendo à nossa família e à família do senhor Herbert Resende. Em um caso como este, numa tragédia familiar assim, todos sofremos, sem exceção.

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Não tenho do que me esconder, nem me envergonhar, nem me culpar, por isso, torno pública minha posição.

Quando tudo aconteceu não conhecia Federico ainda. Nos apaixonamos, e nos casamos no dia 18 de março de 2000. Não escolhemos por quem nos apaixonamos e as coisas nunca acontecem como deviam. Hoje fazemos 14 anos de casados. Há 14 anos, meu pai me conduzia ao altar para me casar com o Frederico e nossa comemoração é uma provação divina, uma circunstância que não desejo para ninguém.

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Quando nos casamos, fizemos um juramento nos votos  do matrimônio, em que prometemos diante de Deus e da nossa família ser fiel, amar e respeitar, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, por todos os dias da nossa vida, até que a morte nos separe.

Frederico é um pai amoroso, presente na vida dos meus filhos, um grande homem, inteligente, responsável, honesto e humano. Demasiadamente humano. E todas essas qualidades me cativaram e me cativam até hoje. Formamos uma bela família, com amor e muita dedicação. Mas também uma família como outra qualquer, com dificuldades e problemas.  Sabemos que não será fácil enfrentar todo  esse processo, mas estaremos juntos.

Ontem ele foi julgado, mas ainda cabe recursos. O processo ainda não está transitado e julgado e há muitos equívocos, aos quais pretendemos esclarecer. À época, ele era policial civil e há muitos questionamentos quanto à forma como tudo aconteceu. Vamos recorrer, mas ele não se furtará em cumprir sua parte com a justiça, caso seja essa a vontade de Deus.

Peço apenas que não o condenem diariamente, não o crucifiquem mais. Ninguém está fugindo à sua responsabilidade, mas peço compreensão com o momento difícil em que estamos vivendo e também respeito com a nossa família. Ao julgar e condenar alguém, não nos esqueçamos de que  também poderemos estar suscetíveis ao mesmo erro, haja visto nossa condição humana, portanto, pensemos e pesemos antes de constranger nosso semelhante."

Leia na íntegra a nota da assessoria jurídica de Frederico Gayer sobre o julgamento. 

"SOBRE O JULGAMENTO DE FREDERICO GAYER

É de conhecimento da população tocantinense que ontem, dia 17 de março de 2014, foi realizado o julgamento de Frederico Gayer, acusado pela morte de Herbert Resende.

Muito embora tendo sido amplamente demonstrada a existência cristalina da excludente de ilicitude materializada pela legítima defesa, bem como de outras teses de defesa, Frederico que, à época do fato, era policial civil, foi injustamente condenado a 12 anos e 6 meses de prisão, pena esta que ficou no mínimo possível, face às inúmeras qualidades de Frederico, empresário atuante, honroso esposo e pai de dois filhos menores, e que nunca se furtou a comparecer a todo chamamento da Justiça, fato amplamente verificado pelo Juiz quando exarou sua sentença.

Não restam dúvidas de que o julgamento em questão teve evidentes contornos políticos, vez que a todo momento era mencionado pelos 2 promotores de justiça que fizeram a acusação, diga-se, fato incomum e que revelava a preocupação deles em obter uma condenação a todo custo, que Frederico era filho de uma Delegada que também foi Deputada, sendo ainda marido de uma atual Deputada e genro de um Senador da República.

Para quem esteve em plenário ou acompanhou o julgamento, que inclusive foi veiculado do início ao fim pela internet, não restou nenhuma dúvida de que Frederico deveria ter sido absolvido, em razão da quantidade de provas que foram apresentadas aos jurados, seja no julgamento de ontem, com a oitiva de testemunhas oculares do fato, e de outra que, em especial, desmentiu tudo o que já havia sido 'inventado por ela anteriormente, confirmado que o foi, mediante recebimento de inúmeras vantagens, até mesmo de dinheiro.

Em sendo assim, juridicamente falando, uma decisão manifestamente contrária à prova dos autos como foi esta prolatada ontem, deverá ser objeto de apreciação de Recurso de Apelação por parte de Frederico, a ser interposto na data de hoje, visando a reforma de uma condenação não lastreada em provas, pelo contrário, somente sendo conseguida na exploração in conteste do sentimentalismo.

ASSESSORIA JURÍDICA

DI REZENDE Advocacia & Consultoria." (Atualizada às 15h57)

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