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      Lula aparece de bengala e reclama da voz

      Em seminrio sobre investimentos na frica, ex-presidente critica medidas de austeridade dos governos europeus e elogia africanos

      Lula aparece de bengala e reclama da voz (Foto: Frame/Folhapress)
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      247- O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta quinta-feira as políticas de austeridade adotas por governos europeus para enfrentar a crise e elogiou, por outro lado, a iniciativa africana de fomentar o crescimento do continente. Os comentários foram feitos durante o seminário “Investindo na África: Oportunidades, Desafios e Instrumentos para a Cooperação Econômica” organizado pelo BNDES, no Rio de Janeiro.

      Além dos comentários de Lula, o que chamou atenção foi o fato de o ex-presidente estar usando uma bengala para se locomover, em decorrência do recente tratamento contra um câncer na laringe. Lula também chamou atenção para a condição de sua garganta.”Faz sete meses que eu não falo”, disse, acrescentando: “Vou ler o mais rápido possível para a garganta permitir que eu termine”.

      Veja a notícia do Instituto Lula

      Instituto Lula - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta quinta-feira (3) as políticas de austeridade que estão sendo usadas para enfrentar a crise na Europa e elogiou a iniciativa africana de fomentar o crescimento do continente. A declaração foi feita no Rio de Janeiro, durante o seminário “Investindo na África: Oportunidades, Desafios e Instrumentos para a Cooperação Econômica” organizado pelo BNDES. O ex-presidente destacou, nesse contexto da crise europeia, a importância de iniciativas como o Programa para o Desenvolvimento da Infraestrutura na África, o Pida. Segundo Lula, o Pida aponta para uma África do século 21, nos moldes do que é o PAC, que começou em seu governo e hoje é ainda melhor gerenciado pela presidenta Dilma.

      O ex presidente Lula participou hoje da mesa de abertura do seminário, da qual também fizeram parte Luciano Coutinho, presidente do BNDES, Thomas Sukutai Bvuma, embaixador do Zimbábue e decano do Corpo Diplomático da África no Brasil; Edison Lobão, ministro de Minas e Energia; Sérgio Cabral, governador do Estado do Rio de Janeiro; Eduardo Paes, prefeito do Município do Rio de Janeiro e Fernando Pimentel, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

      Não queremos hegemonia, queremos parceria

      Em sua fala, Lula falou o momento de crise que os países ricos vivem hoje, criticou as políticas de austeridade e ressaltou a importância do programa de desenvolvimento da África. O ex-presidente defendeu a importância da parceria entre o Brasil e a África e ressaltou que ela deve se dar não no sentido de imposição de modelos e sim no de construção conjunta de para desenvolver o continente africano. “Não queremos hegemonia, queremos parceria”, disse ele.

      O seminário “Investindo na África: Oportunidades, Desafios e Instrumentos para a Cooperação Econômica” faz parte das comemorações dos 60 anos do BNDES e reuniu ministros, empresários, diplomatas e dirigentes do Banco Africano de Desenvolvimento e do Banco Mundial.

       

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