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Lula e Eduardo Campos confirmam encontro

Se nenhum imprevisto grave intervier, o governador de Pernambuco dever viajar ao encontro do ex-presidente Lula, ainda nesta semana, para tratar das costuras eleitorais da base aliada em mbito nacional, especialmente em So Paulo e no Recife; a reunio ser em So Bernardo do Campo

Lula e Eduardo Campos confirmam encontro (Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula)
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Beatriz Braga _PE247 - A influência do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), no cenário político nacional vem sendo estrategicamente cobiçada pelos dirigentes políticos da base aliada ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT), mas também de segmentos da oposição, como o PSDB em São Paulo. Ontem (14), o tão esperado encontro entre o socialista e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi confirmado. Ocorrerá, na próxima semana, no município de São Bernardo dos Campos (São Paulo). Falta apenas definir o dia exato. Como é de se esperar, os dois caciques tentarão resolver os impasses de São Paulo, onde o PSB ainda não fechou se segue com José Serra (PSDB) ou Fernando Haddad (PT), além de outros possíveis arranjos pelo País.

Uma das expectativas de Lula, nessa conversa que pode ser decisiva, deverá ser resgatar a posição de apoio dos socialistas ao pré-candidato petista Fernando Haddad. Campos, inclusive, já havia seduzido o PSD, de Gilberto Kassab, fazendo-o encarar um rompimento com o seu atual bloco em São Paulo, que é comandado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). Contudo, devido ao impasse gerado no diretório paulistano do PT, de aceitar ou não o apoio de um ex-democrata, a possível aliança não foi concretizada. Kassab se aliou a Serra.

Já nas premissas vindas diretamente da jurisdição do governador, é esperado que Campos leve ao debate as dificuldades da disputa eleitoral no Recife. Como os principais conflitos estão cravados internamente no PT pernambucano, o socialista deverá reportar as insatisfações da base aliada, e, quiçá, esperar uma “ajudinha” do ex-presidente na dissolução desse imbróglio.

Os encontros entre os dirigentes das siglas aliadas devem ficar cada vez mais recorrentes e decisivos. Para semana que vem, outra conversa está prevista, também sem dia definido, dessa vez em um tom mais municipal, entre Eduardo Campos e o atual prefeito da capital, João da Costa (PT). O suporte do socialista às definições dos petistas para o processo eleitoral é, mais uma vez, estratégico e determinante. O PT deve se apressar para consolidar esse apoio, afinal, a ausência de Campos no palanque petista comprometeria a empreitada eleitoral do partido no Recife.

 

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