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Lula: meus crimes foram governar para todos e ser o favorito do povo

Em carta enviada à rádio Guaíba do Rio Grande do Sul, lida nesta quarta-feira, o ex-presidente afirma que seus adversários fizeram dele "um preso político por dois crimes" que cometeu: "O primeiro crime foi governar para todos, cuidando com especial carinho dos mais necessitados, combinando crescimento econômico com justiça social. Meu segundo crime, decorrente do primeiro, foi ser o favorito do povo brasileiro para vencer a eleição de 7 de outubro", diz; Lula também critica Geraldo Alckmin e Ana Amélia por ter elogiado o ato de violência contra sua caravana no Estado

Lula: meus crimes foram governar para todos e ser o favorito do povo (Foto: Ricardo Stuckert)
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247 - O ex-presidente Lula enviou uma carta à Rádio Guaíba do Rio Grande do Sul, lida nesta quarta-feira 29 aos ouvintes da rádio. Nela, o candidato à presidência diz que seu "primeiro crime foi governar para todos", enquanto seu "segundo crime, decorrente do primeiro, foi ser o favorito do povo brasileiro para vencer a eleição de 7 de outubro". Confira a íntegra:

"Cara Taline, caro Juremir.

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Queridos e queridas ouvintes da Rádio Guaíba.

No final de março deste ano, visitei o Rio Grande do Sul, estado que durante meu governo recebeu mais investimentos, teve mais desenvolvimento e gerou mais empregos do que nunca antes na história desse estado. Poucos dias depois, eu seria preso sem nenhuma prova de qualquer crime cometido.

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Na verdade, meus adversários fizeram de mim um preso político por dois crimes que cometi. O primeiro crime foi governar para todos, cuidando com especial carinho dos mais necessitados, combinando crescimento econômico com justiça social. Meu segundo crime, decorrente do primeiro, foi ser o favorito do povo brasileiro para vencer a eleição de 7 de outubro.

Na ocasião da visita ao estado, eu e minha caravana fomos tratados com muito carinho pelo povo trabalhador gaúcho. Mas fomos também recebidos a pedradas e chicotadas por alguns representantes da elite que durante 500 anos se julgou dona deste país e que não por coincidência tratou o povo brasileiro a chicotadas.

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Importante lembrar que tal ato de violência foi elogiado por uma senadora gaúcha, hoje candidata a vice presidente na chapa tucana. Aliás, quando logo depois o ônibus em que eu viajava foi atingido a tiros no Paraná, o candidato do PSDB a presidente da República justificou o ato terrorista dizendo: "O PT colhe o que planta". Este é o retrato fiel da elite brasileira.

Quando estive aí, fiz questão de visitar São Borja, cidade onde nasceram Getúlio Vargas e João Goulart e onde também está o túmulo do Leonel Brizola, três gaúchos que, cada a um a seu tempo e a sua maneira, lutaram pelo povo trabalhador brasileiro, pagando caro por isso.

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Getúlio foi levado ao suicídio. Jango foi deposto pelo golpe civil e militar de 1964 e obrigado a deixar o Brasil. Brizola sofreu uma perseguição implacável da Globo, perseguição que só seria superada pela sórdida campanha que essa empresa moveu e move contra mim, a presidenta Dilma e o Partidos dos Trabalhadores. A Globo chegou ao cúmulo de censurar a minha campanha a presidente, achando que com isso ela vai fazer o povo se esquecer de mim. A verdade é que o povo tem memória e não se esquece de quem mais lutou pelos seus direitos e pela sua dignidade.

Naquela última entrevista que dei a vocês, Taline e Juremir, lembrei o que fizemos pelo Rio Grande do Sul durante os nossos governos, que foi cuidar dos mais pobres, da educação, da infraestrutura. Foi desenvolver a indústria, fazer a economia crescer e gerar milhares de empregos.

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Lembrei que o Porto de Rio Grande chegou a ter 24 mil trabalhadores, antes que o governo ilegítimo de Temer, com apoio dos tucanos, destruísse a indústria naval brasileira. Hoje, o Brasil está sendo desmontado e vendido a preço de banana, e o Rio Grande do Sul não consegue sequer honrar a folha de pagamento dos servidores.

É por causa disso que sou candidato a presidente da República, tendo como vice o Fernando Haddad, o melhor prefeito e o melhor ministro da Educação que este país já teve. É por causa disso que o Miguel Rossetto é candidato ao governo e o Paulo Paim disputa um novo mandato de senador. É porque acreditamos que o Brasil e o Rio Grande do Sul merecem ser felizes de novo. E serão.

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Um grande abraço para todo o povo gaúcho"

Luiz Inácio Lula da Silva, candidato a presidente do Brasil.

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