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Luta pelo sigilo de documentos reflete nos membros da CPI

Oposio reclama de no ter tido acesso, at agora, ao contedo do inqurito liberado pelo STF aos integrantes da Comisso; presidente da CPI do Cachoeira, Vital do Rgo anunciou ontem a preparao de uma sala com cmeras de monitoramento para evitar vazamentos

Luta pelo sigilo de documentos reflete nos membros da CPI (Foto: Lia de Paula/Agência Senado)
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247 – O enorme esforço para que não haja vazamento do conteúdo do inquérito liberado pelo Supremo Tribunal Federal à CPMI do Cachoeira – que irá investigar a relação do contraventor com políticos e empresários – já causa efeito dentro da própria comissão. Uma nota publicada hoje na coluna Poder Online, do portal iG, revela que a oposição reclama de até agora não ter tido acesso aos documentos e que, por isso, há grande risco de os interrogatórios começarem sem que os integrantes saibam o que já foi apurado.

O primeiro depoimento deve ser dado na próxima terça-feira 8, pelo delegado da Polícia Federal Raul Alexandre Marques Souza. Ele é responsável pela Operação Vegas, que desencadeou a Monte Carlo, responsável pela prisão de Cachoeira no fim de fevereiro. Alguns membros da oposição reclamaram que irão para a audiência sem nem saber direito o que perguntar.

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Na noite desta quinta-feira, o presidente da Comissão, senador Vital do Rêgo, revelou em entrevista à imprensa um novo esquema para evitar o vazamento de dados sigilosos. O plenário terá uma sala no subsolo preparada especialmente para quando os parlamentares quiserem acessar o inquérito. O lugar – onde entrará apenas os 32 integrantes da CPMI, que deixarão seus equipamentos eletrônicos do lado de fora – será protegido por policiais do Senado e estará repleto de câmeras de monitoramento para vigiar os presentes.

Vital do Rêgo já prometeu a proteção total de dados sigilosos, desde a abertura da CPMI e principalmente depois de ter vazado, horas após liberado pelo STF, o inquérito da Operação Vegas. O documento, com sete anexos, foi publicado com exclusividade pelo Brasil 247 na sexta-feira passada, 27 de abril. Nesta quinta-feira, ele reforçou a promessa ao descrever a procedimento de acesso às informações: “O parlamentar vai chegar lá, se identificar, assinar um termo de compromisso e vai no computador. Ele vai ter disponível papel e caneta, mas não vai tirar nada de lá. Ele vai poder ver e ouvir, mas ele não pode tirar o material de lá que é segredo de Justiça”.

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