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Maceió tem o inverno mais longo das últimas décadas

Raro para uma cidade nordestina, nem a mudança de estação interrompeu as chuvas que atingem Maceió; é como se chovesse durante um terço de um ano inteiro; claro que essa situação atípica causa diversos problemas para a cidade; além de buracos nas vias, 3024 pessoas foram desalojadas, 258 pessoas desabrigadas e 507.200 pessoas afetadas por conta dos deslizamentos e inundações decorrentes dos grandes volumes pluviométricos registrados no dia 27 de maio

Raro para uma cidade nordestina, nem a mudança de estação interrompeu as chuvas que atingem Maceió; é como se chovesse durante um terço de um ano inteiro; claro que essa situação atípica causa diversos problemas para a cidade; além de buracos nas vias, 3024 pessoas foram desalojadas, 258 pessoas desabrigadas e 507.200 pessoas afetadas por conta dos deslizamentos e inundações decorrentes dos grandes volumes pluviométricos registrados no dia 27 de maio (Foto: Voney Malta)
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Por cadaminuto.com.br - O inverno oficialmente já acabou e a primavera começou no último dia 22 de setembro. Mas em Maceió, nem a nova estação foi capaz interromper as intensas chuvas que caem na capital desde 21 de maio. 

É como se chovesse durante um terço de um ano inteiro, algo raro em se tratando de uma cidade do Nordeste. Como resultado, prejuízos para a Prefeitura e sofrimento para a população. Neste final de semana, já em fins do mês de setembro, ainda choveu – de forma esparsa, porém volumosa – em diversos pontos da cidade.

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Diariamente a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra) realiza uma intensa ação de tapa buracos em diversos bairros de Maceió, com em média 10 equipes em vários bairros e localidades. O prefeito Rui Palmeira já afirmou que dezenas de vias serão recuperadas após o fim do período chuvoso.  Mas os 4 meses de chuvas já fazem do inverno de 2017 um dos mais longos das últimas décadas na cidade, para espanto das autoridades e da população.

O pior é que as chuvas que caem sem parar impedem a Prefeitura de realizar um serviço mais amplo de recuperação da cidade. A água acumulada nas vias impede a fixação do asfalto e qualquer serviço feito na chuva, que não paliativo, representa desperdício de tempo e de recursos públicos. A expectativa para o começo dos trabalhos é grande. O próprio Rui Palmeira já afirmou que aguarda somente a estiagem para as máquinas irem para as ruas.

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“Estamos trabalhando, fazendo o que é possível mesmo com chuva. São 4 meses com chuvas intensas, o trabalho de recuperação emergencial e paliativa, principalmente na malha viária, vem sendo feito diariamente. O secretário Ib Brêda e as equipes tem se esforçado ao máximo. Mas podem ter certeza de que estamos somente aguardando a chuva dar uma trégua, para recuperarmos diversas vias da cidade. Em algumas já começamos. O trabalho vai ser intenso” afirmou Rui Palmeira.

Chuva começou em maio

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No dia 21 de maio de 2017 tiveram início as chuvas em Maceió, que se estendem praticamente até hoje, tendo curtos períodos secos, causando grandes danos a capital. Os dias que antecederam o dia 27 de maio foram bastante chuvosos com pluviometria acumulada registrada de 349,8 mm. Quase o total esperado para todo o mês de maio, que é de 382,2 mm.

Os maiores volumes registrados, foram nos dias 26 e 27 de maio, 112 mm e 130 mm, respectivamente, onde chegaram diversas ocorrências, dentre estas deslizamentos com soterramento (07 vítimas fatais confirmadas e 01 desaparecido), desabamentos de casas, quedas de árvores e vários pontos alagados, além do transbordamento do Rio Jacarecica, Lagoa Mundaú e Rio Pratagy, causando inundações aos bairros próximos as suas margens.

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Somente maio, foram registradas 3024 pessoas desalojadas, 258 pessoas desabrigadas e 507.200 pessoas afetadas por conta dos deslizamentos e inundações decorrentes dos grandes volumes pluviométricos registrados no dia 27 de maio. 

As localidades mais atingidas encontram-se distribuídas pelos 07 (sete) complexos de risco: Complexo Benedito Bentes, Complexo Tabuleiro, Complexo Chã da Jaqueira, Complexo Lagoa Mundaú, Complexo Baixo Reginaldo, Complexo Alto Reginaldo, Complexo Litoral Norte. Grota da Cicosa e Grota do Pau D’Arco foram às áreas onde registraram os maiores deslizamentos de massa com desabamento total de residências e vítimas fatais.

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