Madrasta é apontada como mandante da morte de jovem no RJ para obter guarda da enteada
Polícia Civil procura Gabrielle Cristine Pinheiro Rosário, acusada de planejar o assassinato de Laís de Oliveira Gomes Pereira
247 - A Polícia Civil do Rio de Janeiro está à procura de Gabrielle Cristine Pinheiro Rosário, apontada como mandante do assassinato de Laís de Oliveira Gomes Pereira, de 26 anos, ocorrido no último dia 4 de novembro, em Sepetiba, na Zona Oeste do Rio. A vítima, técnica de enfermagem e mãe de duas crianças, foi morta com um tiro na nuca enquanto empurrava o carrinho do filho de 2 anos. A informação é da CNN Brasil.
Segundo as investigações da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), Gabrielle teria planejado a execução para conseguir a guarda exclusiva da enteada, uma menina de 4 anos. De acordo com os investigadores, a madrasta apresentava comportamento possessivo em relação à criança e chegou a oferecer cerca de R$ 20 mil a dois homens para matar Laís.
Executores identificados e presos
As diligências da polícia já resultaram na prisão de dois suspeitos de envolvimento direto no crime. Davi de Souza Malto, apontado como autor dos disparos, foi capturado na última segunda-feira (10), em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, após trabalho de inteligência e monitoramento.
Outro suspeito, Erick Santos Maria, que dirigia a motocicleta usada na fuga, se apresentou voluntariamente à polícia na sexta-feira anterior (7) e também teve a prisão decretada por homicídio. Imagens de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas ajudaram a identificar a dupla e esclarecer a dinâmica da execução.
Crime chocou moradores
Laís de Oliveira trabalhava como técnica de enfermagem e era mãe de um menino de 2 anos e de uma menina de 4. O crime, cometido em plena luz do dia, gerou forte comoção entre familiares e vizinhos em Sepetiba, onde a jovem era conhecida por sua dedicação aos filhos.
De acordo com a DHC, o homicídio foi premeditado, e Gabrielle Rosário permanece foragida. A polícia cumpre mandados de busca e apreensão em endereços ligados à suspeita, com o objetivo de reunir novas provas sobre o planejamento e a motivação do crime.
As investigações continuam para definir a participação exata de cada envolvido e concluir o inquérito. Segundo os agentes, novas diligências devem ocorrer nos próximos dias para localizar a acusada e levá-la à prisão.
