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Mãe de Geddel diz que delator mente sobre dinheiro em closet

Por meio de seu advogado, a mãe do ex-ministro Geddel Vieira Lima disse ao Supremo Tribunal Federal que o ex-assessor parlamentar dos Vieira Lima, Job Ribeiro Brandão, disse "inverdades" em seu depoimento; manifestação da mãe do ex-ministro foi apresentada pelo advogado Gamil Föppel, que também atua na defesa de Geddel, ao gabinete do ministro do STF Edson Fachin, relator da investigação contra o peemedebista; em depoimento à Polícia Federal, Brandão, que trabalhou com o deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), irmão de Geddel, afirmou que dinheiro em espécie era guardado em malas e caixas no closet da mãe dos irmãos

Por meio de seu advogado, a mãe do ex-ministro Geddel Vieira Lima disse ao Supremo Tribunal Federal que o ex-assessor parlamentar dos Vieira Lima, Job Ribeiro Brandão, disse "inverdades" em seu depoimento; manifestação da mãe do ex-ministro foi apresentada pelo advogado Gamil Föppel, que também atua na defesa de Geddel, ao gabinete do ministro do STF Edson Fachin, relator da investigação contra o peemedebista; em depoimento à Polícia Federal, Brandão, que trabalhou com o deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), irmão de Geddel, afirmou que dinheiro em espécie era guardado em malas e caixas no closet da mãe dos irmãos (Foto: Romulo Faro)
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Bahia 247 - Por meio de seu advogado, a mãe do ex-ministro Geddel Vieira Lima disse ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o ex-assessor parlamentar dos Vieira Lima, Job Ribeiro Brandão, disse "inverdades" em seu depoimento. A manifestação da mãe do ex-ministro foi apresentada pelo advogado Gamil Föppel, que também atua na defesa de Geddel, ao gabinete do ministro do STF Edson Fachin, relator da investigação contra o peemedebista.

Em depoimento à Polícia Federal, Brandão, que trabalhou com o deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), irmão de Geddel, afirmou que dinheiro em espécie era guardado em malas e caixas no closet da mãe dos irmãos, de acordo com publicação do UOL.

"A peticionária [Marluce] teve ciência, através da imprensa, da veiculação de diversas inverdades no bojo do depoimento de Job Ribeiro Brandão. Destarte, em vista do que fora exaustivamente veiculado pela imprensa, a peticionária informa ter interesse em prestar todos os esclarecimentos eventualmente necessários, a fim de restabelecer a verdade", diz a petição assinada por Föppel.

Segundo Brandão, a família de Geddel "possuía muito dinheiro guardado no apartamento de Marluce Vieira Lima", em Salvador. A pedido de Geddel e de Lúcio, Brandão disse que realizava a contagem de dinheiro quando as notas chegavam no apartamento.

O dinheiro, segundo ele, ficava guardado no closet do quarto da mãe dos irmãos Vieira Lima, em caixas e malas até o início de 2016. Ele contou que quando o pai de Lúcio e Geddel morreu, no entanto, o dinheiro foi levado para outro lugar.

O ex-assessor disse que não tinha conhecimento do local até a busca e apreensão feita em setembro deste ano na 'Operação Tesouro Perdido', desdobramento da Lava Jato.

Ele disse que nunca esteve no apartamento onde a Polícia Federal encontrou o equivalente a R$ 51 milhões em dinheiro vivo, mas pela foto "as caixas e uma das malas pretas se assemelham com as que costumavam ficar guardadas" no apartamento da mãe de Geddel e Lúcio.

A Polícia Federal encontrou impressões digitais de Brandão nos sacos plásticos que envolviam as notas. Impressões digitais de Geddel e de um aliado do peemedebista também foram encontradas nos sacos plásticos.

O dono do apartamento, Silvio da Silveira, afirmou à Polícia Federal que entregou as chaves do imóvel a Lúcio Vieira Lima. O deputado federal teria pedido o apartamento emprestado com o argumento de que precisava guardar documentos da família.

Brandão tem intenção de fazer um acordo de colaboração premiada. Ele virou alvo da Tesouro Perdido após a PF identificar suas digitais. O ex-ministro e o deputado Lúcio Vieira Lima são investigados pelo crime de lavagem de dinheiro.

Geddel é investigado pelo recebimento de propina por parte de empresários em troca de facilitação ou liberação de créditos da Caixa Econômica Federal, banco no qual ele foi vice-presidente de Pessoa Jurídica durante parte do primeiro governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

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