TV 247 logo
      HOME > Geral

      Máfia do ICMS de SP teria conexões com Lava Jato

      Governador Geraldo Alckmin (PSDB) trocou a cúpula da Receita estadual, em meio às investigações de desvios bilionários do ICMS por fiscais do Estado, um dia após o doleiro Alberto Youssef ser ouvido sobre pagamentos de propina a fiscais do imposto em São Paulo; no ano passado, ele já havia contado à Justiça ter dado R$ 5 milhões a servidores paulistas para quitar pendências da Pirelli Cabos Elétricos com a Receita estadual; segundo ele, o pagamento foi feito a pedido do executivo Julio Camargo, que havia sido contratado pela empresa; Youssef também informou nomes de outros agentes públicos que participaram do esquema, que teria durado pelo menos quatro anos e movimentado mais de R$ 15 milhões em propina; caso é investigado pelo MP e pela Polícia Civil

      Governador Geraldo Alckmin (PSDB) trocou a cúpula da Receita estadual, em meio às investigações de desvios bilionários do ICMS por fiscais do Estado, um dia após o doleiro Alberto Youssef ser ouvido sobre pagamentos de propina a fiscais do imposto em São Paulo; no ano passado, ele já havia contado à Justiça ter dado R$ 5 milhões a servidores paulistas para quitar pendências da Pirelli Cabos Elétricos com a Receita estadual; segundo ele, o pagamento foi feito a pedido do executivo Julio Camargo, que havia sido contratado pela empresa; Youssef também informou nomes de outros agentes públicos que participaram do esquema, que teria durado pelo menos quatro anos e movimentado mais de R$ 15 milhões em propina; caso é investigado pelo MP e pela Polícia Civil (Foto: Valter Lima)
      Valter Lima avatar
      Conteúdo postado por:

      Portal Fórum- O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), trocou a cúpula da Receita estadual, em meio às investigações de desvios bilionários do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) por fiscais do Estado. Pelo menos dez servidores já foram exonerados. Em nota, a Secretaria Estadual da Fazenda afirmou, de forma genérica, que “a recomposição de cargos e funções decorre de ajustes implementados pela nova gestão da pasta”.

      O Grupo Especial de Repressão a Delitos Econômicos (Gedec), do Ministério Público Estadual (MPE), e a Polícia Civil investigam os funcionários do governo por enriquecimento ilícito, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. O grupo é suspeito de cobrar propina de empresários em troca da redução do ICMS ou das multas pelo tributo devido.

      Não por acaso, as exonerações começaram a ser publicadas no Diário Oficial um dia após o doleiro Alberto Youssef ser ouvido na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, sobre pagamentos de propina a fiscais do ICMS em São Paulo. Em outubro de 2014, ele já havia contado à Justiça ter dado R$ 5 milhões a servidores paulistas para quitar pendências da Pirelli Cabos Elétricos com a Receita estadual. Segundo ele, o pagamento foi feito a pedido do executivo Julio Camargo – outro delator na Lava Jato -, que havia sido contratado pela empresa.

      No último mês, Youssef revelou ainda que Camargo representava a Pirelli em 2010 e que foi procurado porque a empresa precisava pagar propina a fiscais do ICMS, pois teria dívidas muito altas com o Fisco paulista. Youssef também informou nomes de outros agentes públicos que participaram do esquema, que teria durado pelo menos quatro anos e movimentado mais de R$ 15 milhões em propina.

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br.

      ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

      Rumo ao tri: Brasil 247 concorre ao Prêmio iBest 2025 e jornalistas da equipe também disputam categorias

      Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

      Cortes 247