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      Máfia do ICMS: Justiça aceita denúncia contra auditores

      A Justiça de São Paulo aceitou denúncia contra três auditores da Secretaria Estadual da Fazenda sob a suspeita de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro no suposto esquema de propinas na chamada "máfia do ICMS"; a decisão prevê o sequestro dos bens dos investigados que, em sua maioria, estão registrados em nome de empresas que, segundo o MP-SP, foram criadas para lavagem de dinheiro da quadrilha; segundo as investigações, o esquema consistia na cobrança de propina para livrar empresas de multas, teria durado de anos e rendido cerca de R$ 35 milhões aos envolvidos: foto: governador Geraldo Alckmin afirmou que "tudo que for coletado será apurado e punido"

      A Justiça de São Paulo aceitou denúncia contra três auditores da Secretaria Estadual da Fazenda sob a suspeita de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro no suposto esquema de propinas na chamada "máfia do ICMS"; a decisão prevê o sequestro dos bens dos investigados que, em sua maioria, estão registrados em nome de empresas que, segundo o MP-SP, foram criadas para lavagem de dinheiro da quadrilha; segundo as investigações, o esquema consistia na cobrança de propina para livrar empresas de multas, teria durado de anos e rendido cerca de R$ 35 milhões aos envolvidos: foto: governador Geraldo Alckmin afirmou que "tudo que for coletado será apurado e punido" (Foto: Leonardo Lucena)
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      SP 247 - A Justiça de São Paulo aceitou denúncia contra três auditores da Secretaria Estadual da Fazenda sob a suspeita de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro no suposto esquema de propinas na chamada "máfia do ICMS". A decisão da 24ª Criminal da Capital, revelada pelo Estadão, prevê o sequestro dos bens dos investigados que, em sua maioria, estão registrados em nome de empresas que, segundo o Ministério Público (MP-SP), foram criadas para lavagem de dinheiro da quadrilha.

      Oito pessoas se tornaram réus nesta ação, pois a denúncia inclui parentes dos servidores que figuram como sócios das empresas suspeitas. Dois dos fiscais estão afastados e um deles se aposentou durante a investigação, iniciada em 2013.

      Estão na lista da denúncia feita por promotores do Gedec (grupo especializado em lavagem de dinheiro) os servidores  Luciano Francisco Reis, Mauricio Dias, e Miguel Conrado Piñero Valle suspeito de cobrar propina para redução de recursos de imposto do comércio de soja, no interior paulista. Os novos acusados poderão responder ao processo em liberdade, desde que paguem uma fiança de R$ 150 mil.

      Segundo as investigações, os fiscais envolvidos na máfia do ICMS cobraram suborno de duas empresas por mais de dez anos, o que teria rendido cerca de R$ 35 milhões à quadrilha. O esquema foi desvendado em função do depoimento do doleiro Alberto Youssef, um dos delatores da Operação Lava Jato, onde ele relatou ter repassado cerca de R$ 2 milhões aos fiscais.

      Reportagem da Folha, no ano passado, revelou que os onze fiscais de São Paulo investigados na máfia do ICMS compraram ou venderam em seus nomes ao menos 143 imóveis, no valor total de R$ 62 milhões. Também em 2015, o governador Geraldo Alckmin afirmou que "tudo que for coletado será apurado e punido".

       

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