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Maia propõe desagravo a artista e curador da Quermuseum

O deputado Marco Maia (PT-RS) propôs nesta sexta-feira (10) um ato de desagravo no Congresso Nacional ao curador da mostra Queermuseu, Gaudêncio Fidélis, e ao artista Wagner Schwartz, que fez, nu, uma performance interativa no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), em setembro; um requerimento aprovado em Comissão do Senado, de autoria do senador Magno Malta (PR-ES) quer que ambos sejam levados para depoimento, em condução coercitiva; para Maia, o objetivo de Malta é "criminalizar a produção artística"

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Rio Grande do Sul 247 - O deputado federal Marco Maia propôs um ato de desagravo ao Congresso Nacional nesta sexta-feira (10), em reparo ao requerimento aprovado pela  Comissão Parlamentar de Investigação (CPI) dos Maus-tratos no Senado, para que sejam levados para depoimento, em condução coercitiva, o curador da mostra Queermuseu, Gaudêncio Fidélis, e o artista Wagner Schwartz, que fez, nu, uma performance interativa no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), em setembro. 

Fidélis criticou a medida e negou que tivesse se negado a comparecer à CPI. O ato de desagravo foi aceito pela Senadora Gleisi Hoffmann e pelo líder do PT na Câmara dos Deputados, Carlos Zarattini.

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O pedido de condução coercitiva foi feito pelo senador Magno Malta (PR-ES). "A intenção deste senador é sem dúvida o de criminalizar a produção artística e evidenciar a sua perseguição aos artistas. Ele está aproveitando a polêmica midiática para alavancar o seu nome. Um verdadeiro absurdo conduzir homens que não roubaram, não mataram, apenas estavam expressando a sua forma de arte através do uso de polícia. Estamos vivendo um momento de muitas ideologias de ódio". disse Maia, no plenário da Câmara.
 
Na opinião do parlamentar gaúcho, "através do jornalismo policialesco e midiático, racismo, intolerância artística, religiosa, sexual, tudo apareceu depois do golpe quando se feriu a solidez das instituições, abrindo a caixa de pandora, esses são exemplos de alguns monstros que saíram de dentro desta caixa, outros piores virão e é papel da esquerda brasileira debater e ter estratégia para fechar esta caixa ", disse Maia.

 

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