Maioria dos brasileiros conhece alguém que perdeu o emprego, aponta Fiesp
Pesquisa feita pelo Instituto Ipsos Public Affairs para a Fiesp mostra que a pior recessão da história ainda tem impactado fortemente a vida dos brasileiros; em março, 72% das 1.200 pessoas ouvidas pela pesquisa Pulso Brasil afirmaram conhecer alguém que perdeu o emprego no último ano; dado representa alta de 14 pontos porcentuais em relação a 2016, quando essa fatia representava 58% dos entrevistados; número daqueles que conhecem pessoas que perderam o emprego e ainda não conseguiram recolocação também subiu, passando de 21% para 31%
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SP 247 - Pesquisa feita pelo Instituto Ipsos Public Affairs para a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) mostra que a pior recessão da história ainda tem impactado fortemente a vida dos brasileiros.
Em março, 72% das 1.200 pessoas ouvidas pela pesquisa Pulso Brasil afirmaram conhecer alguém que perdeu o emprego no último ano. O dado representa alta de 14 pontos porcentuais em relação a 2016, quando essa fatia representava 58% dos entrevistados. O número daqueles que conhecem pessoas que perderam o emprego e ainda não conseguiram recolocação também subiu, passando de 21% para 31%.
Entre os entrevistados que estão empregados e sentem medo de perder sua ocupação, houve aumento dos que desistiram de contrair novas dívidas ou estão tentando reduzir seu endividamento: de 44% em 2016 para 61% em 2017.
Em paralelo a esta tentativa, há redução do número de pessoas que conseguiram mudar seus hábitos de consumo em favor da poupança, saindo de 25% para 13%, indicando que os brasileiros não conseguem reduzir ainda mais seu nível de consumo atual, que já está em patamar baixo por conta da crise econômica.
Expectativa
Quanto ao futuro, 38% dos brasileiros acreditam que a situação do emprego em 2017 continuará ruim e 37% sustentam esperança de melhora.
Em caso de recuperação da economia ainda este ano, a pesquisa aponta uma retomada bastante lenta e gradual do consumo, com 25% dos brasileiros afirmando que não pretendem voltar aos hábitos de consumo que tinham antes da crise, 22% retomando apenas alguns hábitos e 21% retomando os antigos padrões de forma gradual.
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