Mais 3 policiais do Denarc se entregam à corregedoria
Investigados por envolvimento com o tráfico de drogas, Daniel Dreyer Bazzan, Leonel Rodrigues Santos e Silvio Cesar de Carvalho Videira se apresentaram ao órgão por volta das 6h desta terça-feira; No total, 13 policiais e ex-policiais do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico tiveram a prisão preventiva decretada no dia 15 de julho
Elaine Patricia Cruz
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – Três policiais civis investigados por envolvimento com o tráfico de drogas se entregaram nesta terça-feira (30) à Corregedoria-Geral da Polícia Civil. Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública, Daniel Dreyer Bazzan, Leonel Rodrigues Santos e Silvio Cesar de Carvalho Videira se apresentaram ao órgão por volta das 6h de hoje (30).
No total, treze policiais e ex-policiais do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Denarc) tiveram a prisão preventiva decretada no dia 15 de julho, suspeitos de envolvimento com traficantes de drogas. Sete deles já haviam sido presos no mesmo dia. Dois policiais, segundo a corregedoria, foram soltos na semana passada. As investigações da Corregedoria-Geral da Polícia Civil e pelo Ministério Público de São Paulo indicam que eles recebiam entre R$ 200 mil e R$ 300 mil por ano em propinas, pagas por traficantes. Os policiais responderão por crimes de formação de quadrilha, roubo, tortura e extorsão mediante sequestro.
A corregedoria informou ter adotado todas as providências legais cabíveis e que instaurou procedimentos para apurar a conduta de cada policial envolvido na investigação. Já a Polícia Civil disse que não compactua com desvios ou prática de ilícitos por parte de policiais.
Ontem (30), delegados fizeram uma manifestação pelas ruas do centro de São Paulo contra as prisões. Eles saíram em caminhada, por volta das 14h30, da sede da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo. O grupo passou em frente ao prédio da prefeitura, da Secretaria de Segurança Pública e chegou à sede do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), órgão que comanda as investigações. Após o protesto, representantes do Ministério Público e das chefias da Polícia Civil se reuniram e decidiram que terão reuniões periódicas para tratar de questões institucionais e melhorar a cooperação entre os órgãos.
Edição: Juliana Andrade
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