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Mais cautelosos, Brasil e Índia querem estabelecer condições para expansão do BRICS

Argumento usado pelo Brasil é de que a abertura pode, no fundo, criar dificuldades para a aliança. Um exemplo usado dentro do Itamaraty é o fato de que o G7 não passa por expansões

Chanceleres de países dos BRICS (Foto: Sputnik/Wu Hong)
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Sputnik Brasil - Apesar de estarem abertos ao movimento, Brasília e Nova Deli querem olhar com mais calma para o processo de expansão do bloco, diferente da intenção chinesa que indica querer acelerar o movimento de adesão, afirma mídia brasileira.

  Uma das questões mais discutidas no âmbito do BRICS, principalmente nos últimos meses, é a expansão do bloco, ou seja, sua abertura para entrada de outros países emergentes.

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  Na sexta-feira passada (2), o chanceler, Mauro Vieira, disse que o governo brasileiro reconhece o sucesso do BRICS e a intenção de outros países entrarem para o grupo. O ministro afirmou que "estamos trabalhando nessa questão da expansão. Temos que assessorar nossos presidentes para o próximo encontro da cúpula em agosto", conforme noticiado.

  Entretanto, segundo a coluna de Jamil Chade no UOL, Brasil e Índia estariam mais cautelosos com a entrada de outras nações e querem estabelecer critérios e condições para a adesão de novos membros.

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  O colunista relata que no governo brasileiro o caso não está sendo tratado como "crise" e muito menos um enfraquecimento da aliança. Mas, ao contrário dos comunicados finais emitidos em 2022 quando o bloco era liderado pela China, os documentos desta semana não trazem qualquer referência à expansão.

  Outro argumento usado pelo Brasil é de que a abertura pode, no fundo, criar dificuldades para a aliança. Um exemplo usado dentro do Itamaraty é o fato de que o G7 não passa por expansões. Além disso, haveria outra preocupação: a de reforçar um processo internacional de criação de blocos antagônicos.

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  Em seu discurso no G7, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que "dividir o mundo entre Leste e Oeste ou Norte e Sul seria tão anacrônico quanto inócuo. É preciso romper com a lógica de alianças excludentes e de falsos conflitos entre civilizações", acrescentando que "coalizões não são um fim em si, e servem para alavancar iniciativas em espaços plurais como o sistema ONU e suas organizações parceiras".

  Contudo, Pequim acredita que o momento é de expansão. Para o vice-ministro chinês, Ma Zhaoxu, o modelo do BRICS+ proposto por seu governo quando o país presidiu o bloco em 2022 estava se desenvolvendo "muito rapidamente".

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  A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, também confirmou na semana passada que a ideia de uma expansão acelerada faz parte dos planos de Pequim.

 Durante a reunião na África do Sul, governos de todo o mundo desfilaram entre os candidatos que querem um lugar. Entre eles, incluem os países como Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Cuba, República Democrática do Congo, Comores, Gabão e Cazaquistão, além de Egito, Argentina, Bangladesh, Guiné-Bissau e Indonésia.

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