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Mais uma medida pelo fim da greve da polícia

Governo entrou novamente na Justiça para tentar o fim da paralisação dos Policiais Civis de Pernambuco; desta vez, Estado quer o aumento na multa diária cobrada pelo descumprimento de ação que exige o retorno aos trabalhos

Mais uma medida pelo fim da greve da polícia (Foto: Divulgação)
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Raphael Coutinho _PE247 – A Procuradoria Geral do Estado (PGE) tomou mais uma medida contra a paralisação da Polícia Civil de Pernambuco. Na última sexta-feira (3), o Estado solicitou ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) o aumento na multa diária aplicada ao Sindicato dos Policiais de Pernambuco (Sinpol) em caso de descumprimento. O valor atualmente está em R$ 20 mil e o Governo quer que suba para R$ 50 mil. A PGE também solicitou a retenção e repasse dos valores acumulados desta multa ao Governo, já que estaria havendo um descumprimento judicial. Neste sábado (4), a paralisação completou 12 dias.

"Já existe uma multa diária de pelo descumprimento de uma ordem judicial para terminar a greve, e essa multa solicitada não foi suficiente, por isso ela tem de ser majorada", explicou o Procurador Thiago Norões, em entrevista a TV Globo. A ilegalidade do movimento foi decretada pelo TJPE no último dia 23 de julho, mesma data em que foi iniciada a paralisação. O valor cobrado pela Procuradoria deve ser retirado de uma contribuição sindical que os policiais repassam todo mês ao Sinpol.

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Também à TV Globo, o presidente do sindicato, Cláudio Marinho, disse não estar surpreso com a decisão. "É o governo que se diz socialista e procura usar da força para impedir, de todas as formas, as reivindicações de uma categoria. Mas estamos muito tranquilos, eles podem usar a força para que os policiais retornem ao trabalho, mas é preciso questionar se esses agentes vão produzir o suficiente para que o governo continue aumentando os índices do Pacto pela Vida, por exemplo”, avaliou.

 “Se não podemos reivindicar através do sindicato, algo comum a qualquer trabalhador, vamos utilizar de outro mecanismo, que é o trabalho, para mostrar que com ou sem greve não há mais comprometimento em atingir metas. (...) Acho que todas essas reações do governo têm um preço, e vamos mostrar mais uma vez que a categoria é coesa, e eles não vão conseguir demover a consciência dos policiais", acrescentou Marinho.

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O presidente do Sinpol disse ainda que caso a decisão do TJPE seja favorável à Procuradoria Geral, o Sinpol/PE deverá realizar uma nova assembleia, a fim de decidir sobre a continuação ou não da greve. Os Policiais Civis de Pernambuco cobram  uma correção da distorção salarial entre policiais em final de carreira e delegados em início de carreira, que é de 65%. Outro ponto na pauta de revindicações é a melhoria nas condições de trabalho, redução da carga horária e fim de jornada extra, entre outros pontos.

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