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Mal de Alzheimer e exercício físico. Manter-se ativo é o melhor modo de se combater a doença

Induzir a produção de novas células nervosas em ratos que sofrem de formas de demência combate o declínio cognitivo. Qual o método ideal para estimular o surgimento dessas novas células? A atividade física: este é o melhor jeito para se criar no indivíduo um ambiente favorável ao crescimento neuronal.

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Por: Equipe Saúde 247


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A comunicação entre células nervosas em uma ilustração científica.

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Estimular processos de neurogênese (o nascimento de novos neurônios) nas áreas cerebrais implicadas na codificação das lembranças melhora as funções cognitivas nos ratos usados como cobaias para se estudar o Mal de Alzheimer. Essa “produção” pode ser induzida em vários modos – por exemplo, usando fármacos ou com a terapia genética – mas existe um método mais simples, que melhora exponencialmente a eficácia: o exercício físico.

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Atividade e movimento não apenas induzem a formação de neurônios, mas criam também as condições ideias para o seu crescimento “limpando” o ambiente inflamatório que essa doença instaura no cérebro do paciente. A descoberta, descrita no último número da revista Science, foi feita por cientistas do Massachusetts General Hospital.


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Mens sana in corpore sano, mente sã em corpo são, já ensinavam os antigos romanos. A atividade física mantem a juventude do corpo e da mente. Vida sedentária mata.

 

A neurogênese no adulto, ou seja o processo de formação de novas células nervosas que permanece em algumas áreas do cérebro inclusive depois da fase do desenvolvimento embrionário e neonatal, acontece no hipocampo (uma pequena estrutura cerebral essencial para o aprendizado) e em uma outra formação chamada estriado cerebral.

Esse processo de renovação neuronal, embora sendo parcial, é crucial para a preservação da memória: a equipe de cientistas norte-americanos procurou entender se e como ele é perturbado e até mesmo interrompido nos casos do Mal de Alzheimer. Buscou-se saber também se ele pode ser retomado e descobriu-se que, nos ratos, o processo de neurogênese pode ser induzido através do exercício físico, com fármacos ou com uma terapia genética que estimulasse a produção de células progenitoras dos neurônios.

Mortos ao nascer

Existia, no entanto, uma diferença substancial. Nos ratos tratados com estas duas últimas técnicas, os benefícios cognitivos eram modestos. Mas, naqueles que foram mantidos “em movimento”, não apenas foram notadas importantes melhorias cognitivas, mas também uma redução das placas beta-amiloides típicas da doença. Os novos neurônios nascidos graças aos fármacos ou à terapia genética não eram, com efeito, capazes de sobreviver nas áreas cerebrais já tomadas pela neuroinflamação devida ao Alzheimer (que, com a proliferação incontrolada de placas e emaranhados proteicos, sufoca as células cerebrais.

A atividade física, ao contrário, induz, junto à formação de novos neurônios, a criação de um ambiente ideal para o seu crescimento e sobrevivência: particularmente, favorecendo a liberação de uma substâncias – o fator neurotrófico cerebral ou BDNF – que nutre e sustenta as células nervosas. Quando os cientistas acrescentaram essas substâncias aos neurônios nascidos com os outros dois métodos, melhoraram também os benefícios cognitivos.

De qualquer forma, ainda estamos longe de poder lançar mão desses processos para os seres humanos: mas se trata de qualquer modo de uma promissora via de pesquisa em um setor que se encontra no momento um tanto parado, pelo menos do ponto de vista farmacológico.

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