Maluf diz que será candidato em 2014 e ironiza Folha
"Os advogados já disseram, você, para estar dentro da Ficha Limpa, precisa ter dolo ou enriquecimento ilícito. Vocês cobrem mal. Agora, eu sei que a Folha gosta de vender jornal, precisa da circulação, e o Maluf na capa vende, quem sabe, mil exemplares a mais na banca. Eu um dia vou pedir um compartilhamento nesse aumento de circulação", disse o deputado federal, condenado por desvio de recursos públicos
247 - Um dia depois de ser condenado por desvio de recursos públicos, o que pode impedir nova candidatura, o deputado federal Paulo Maluf (PP/SP) minimizou a decisão, disse que irá sim concorrer em 2014 e ironizou o jornal Folha de S. Paulo
"Os advogados já disseram, você, para estar dentro da Ficha Limpa, precisa ter dolo ou enriquecimento ilícito. Vocês cobrem mal. Agora, eu sei que a Folha gosta de vender jornal, precisa da circulação, e o Maluf na capa vende, quem sabe, mil exemplares a mais na banca. Eu um dia vou pedir um compartilhamento nesse aumento de circulação", disse, ao ser entrevistado pelo jornal paulista.
Maluf foi condenado nesta segunda-feira (4) pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a pagar multa de R$ 42,3 milhões pelo superfaturamento na construção do túnel Ayrton Senna durante a sua gestão na Prefeitura de São Paulo (1993-1996)
A decisão, que suspende seus direitos políticos por cinco anos, pode deixá-lo inelegível, mas seus efeitos não são automáticos. Enquanto Maluf estiver recorrendo, não haverá decisão definitiva e ele poderá brigar nos tribunais para manter a sua candidatura.
Para a defesa do deputado, ele não poderá ser enquadrado nessa lei porque sua condenação não apontou enriquecimento ilícito nem dolo --quando há intenção de causar danos--, dois requisitos da lei. Mas essa também é uma questão que depende da interpretação dos juízes.
Nesta terça-feira (5), o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou pedido do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) para suspender o inquérito que investiga a existência de caixa 2 na campanha eleitoral de 2010. O parlamentar é acusado de não ter declarado à Justiça Eleitoral R$ 168 mil. Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), o valor é referente a despesas que foram pagas pela empresa Eucatex, que pertence à família do parlamentar.
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