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Manifestação contra golpe reúne 50 mil pessoas em Salvador

Militantes, estudantes, centrais sindicais e movimentos sociais da Bahia realizam um ato contra o impeachment em Salvador desde o início da tarde desta sexta-feira; 'Não vai ter golpe' é uma das frases mais repetidas nas vozes e cartazes de mais de 50 mil pessoas, de acordo com números da PM, que acompanha a passeata; do Campo Grande, região central, as pessoas seguem em direção à Praça Castro Alves, onde o evento será encerrado

Manifestação contra impeachment Salvador   (Foto: Romulo Faro)
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Sayonara Moreno - Correspondente da Agência Brasil

Militantes, estudantes, centrais sindicais e movimentos sociais da Bahia realizam um ato contra o impeachment em Salvador desde o início da tarde de hoje (18)."Não vai ter golpe" é uma das frases mais repetidas nas vozes e cartazes de mais de 50 mil pessoas, de acordo com números da Polícia Militar, que acompanha a passeata.

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Do Campo Grande, região central da cidade, as pessoas seguem em direção à Praça Castro Alves, onde o evento será encerrado.

Bandeiras de movimentos sociais e frentes populares, cartazes e faixas são levados pelos manifestantes que se vestem, em sua maioria, de vermelho e branco. Entre as palavras de ordem, algumas em apoio ao governo da presidenta Dilma Rousseff, contra o impeachment e também contra o juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância.

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Estudante de Serviço Social da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Lilian Oliveira informou que participa da manifestação para mostrar o poder do movimento feminista na luta.

"Sabemos que, sem democracia, as primeiras a sofrer e ser violentadas seremos nós [mulheres]. Sem democracia, não se conquista direitos", acrescentou Lilian, de 32 anos, que integra a Marcha Mundial das Mulheres.

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Representantes de movimentos sociais vieram de cidades do interior do estado para participar do evento. Maria da Graça Brito é remanescente do Quilombo Tabuleiro da Vitória, da cidade de Cachoeira, no Recôncavo Baiano. Segundo ela, é importante as mulheres negras estarem "lutando pela democracia".

"Temos uma história de resistência e uma dívida histórica do Brasil conosco. Estamos aqui para mostrar que podemos e sabemos lutar pela democracia, que está sendo ameaçada o tempo todo. Estamos mobilizados para não permitir arbitrariedades e a derrubada de uma mulher eleita democraticamente", afirmou Maria da Graça.

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Acompanhando a "passeata pela democracia", como denominam os organizadores, um trio elétrico carrega bandeiras do Brasil e da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

"Hoje é dia de festa para a democracia, porque a população brasileira quer defender o país e quer que continue a distribuição de renda e a inclusão social. As pessoas vieram dizer sim à democracia e não ao golpe. São homens, mulheres, trabalhadores e trabalhadoras, jovens e crianças dizendo não ao golpe", informou o presidente da CUT na Bahia, Cedro Silva.

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Adesivos com a frase "Nao ao golpe" e máscaras satirizando o juiz Sérgio Moro (que aparece com um nariz de tucano, em referência ao PSDB) foram distribuídos entre os manifestantes, que seguem a caminhada cantando e tocando tambores.

Durante o percurso, na Avenida Sete de Setembro, estudantes e integrantes da Frente Popular da Juventude realizaram um jogral, encerrado com a frase "Dizemos não ao golpe e seguiremos em marcha".

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Neste momento, os primeiros manifestantes começam a chegar à Praça Castro Alves, onde continuam cantando palavras de ordem.

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