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    Manifestantes destroem gabinete de deputado Cristiano Silveira

    Na tarde desta sexta-feira, em Belo Horizonte, cinco integrantes de movimentos sociais depredaram o gabinete do deputado Cristiano Silveira (PT) - presidente da comissão de Direitos Humanos na Assembleia de Minas; o motivo da revolta foi a ação agressiva da polícia em um protesto na Cidade Administrativa que envolvia a ação de despejo de 8000 famílias na ocupação da Izidora, em Belo Horizonte

    Na tarde desta sexta-feira, em Belo Horizonte, cinco integrantes de movimentos sociais depredaram o gabinete do deputado Cristiano Silveira (PT) - presidente da comissão de Direitos Humanos na Assembleia de Minas; o motivo da revolta foi a ação agressiva da polícia em um protesto na Cidade Administrativa que envolvia a ação de despejo de 8000 famílias na ocupação da Izidora, em Belo Horizonte (Foto: Luis Mauro Queiroz)
    Luis Mauro Queiroz avatar
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    Minas 247 -  Após manifestação na manhã desta sexta-feira na Cidade Administrativa, cinco integrantes de movimentos sociais depredaram o gabinete do deputado estadual Cristiano Silveira (PT-MG). O parlamentar é presidente da comissão de Direitos Humanos na Assembleia de Minas e daria explicações aos manifestantes pelos atos agressivos da Polícia Militar no protesto. 

    Em contato com o 247 na Assembleia de Minas, a Polícia Legislativa realizou a detenção dos envolvidos em flagrante e os encaminhou para investigação na delegacia da Polícia Civil, no centro de Belo Horizonte. Os policiais responsáveis pela segurança da ALMG também identificaram os agressores como participantes do "MLB", Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas. Os integrantes destruíram a recepção do gabinete do deputado, que não estava presente no momento. Os cinco foram presos em flagrante por dano ao patrimônio público. 

    A principal causa do ato ocorrido hoje na capital mineira o pedido de reintegração de posse das ocupações da Izidora (Vitória, Esperança e Rosa Leão), que não aceitaram a proposta do governo de construir complexos habitacionais do programa "Minha casa, minha vida". 

    Abaixo, leia a nota do Governo de Minas sobre o ocorrido: 

    "Nota à imprensa

    Ao longo dos últimos três meses, o Governo de Minas Gerais, por meio da Cohab, negocia com os líderes dos movimentos populares soluções para o problema de moradia das famílias residentes em ocupações. Em março passado, foi apresentado aos moradores das ocupações da Izidora (Vitória, Esperança e Rosa Leão), em Belo Horizonte, a proposta de construção de conjuntos habitacionais pelo programa "Minha Casa, Minha Vida - Faixa 1", assegurando o assentamento das famílias em parte das cerca de 9 mil unidades que serão construídas na primeira fase de obras.

    A proposta apresentada pelo Governo de Minas Gerais prevê a desocupação de parte da área para que as obras sejam feitas. Durante a construção dos conjuntos habitacionais, prevista para um período de 18 meses, o Governo de Minas Gerais comprometeu-se com o apoio ao remanejamento das famílias da área ocupada para outra área na mesma região até que todos sejam reassentados nos imóveis novos. Foi proposto ainda o fornecimento de um kit básico para a construção das moradias temporárias. Serão contempladas com os imóveis novos as famílias aprovadas pelo cadastro realizado pela Prefeitura de Belo Horizonte, conforme exigência do Programa Minha Casa Minha Vida.

    Às famílias mais numerosas, que ficariam mal acomodadas nos apartamentos de dois quartos , foi proposto ainda a construção de apartamentos com três dormitórios. Todos os conjuntos habitacionais serão equipados com escolas, postos de saúde, áreas de lazer, acesso a água tratada e esgoto e ao transporte público. O Governo de Minas Gerais entende que essa solução é a mais digna a ser oferecida às populações que hoje vivem nas áreas ocupadas. Todas as propostas feitas pelo Governo de Minas Gerais aos líderes da ocupação da Izidora foram recusadas, o que obriga ao cumprimento da decisão judicial de reintegração de posse da área ocupada.

    Assim, a Polícia Militar de Minas Gerais convocou para esta sexta-feira, 19 de junho, uma reunião com representantes dos moradores da ocupação, do Ministério Público e da prefeitura de Belo Horizonte para anunciar a execução da reintegração de posse da área nos próximos dias. Essa ação é uma determinação da Justiça de Minas Gerais, a pedido da prefeitura de Belo Horizonte e já deveria ter ocorrido anteriormente, não fosse a decisão do Governo de Minas Gerais de reabrir negociações no começo do ano. Assim, a Polícia Militar prepara-se para cumprir uma ordem judicial.

    Quanto aos fatos ocorridos na manhã desta sexta-feira, quando aproximadamente 500 pessoas tentaram interditar a MG-10, a Polícia Militar agiu para assegurar a livre circulação da população. O Governo de Minas Gerais reconhece o direito à livre manifestação, mas trabalhará sempre para a manutenção da ordem, sem tolerar a interdição de vias públicas.

     

    Superintendência Central de Imprensa

    Subsecretaria de Comunicação Social do Governo de Minas Gerais"

     

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