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Manuela D´Ávila à TV 247: “Vivemos um ciclo de ameaça à democracia”

Em entrevista exclusiva à TV 247, a deputada estadual e pré-candidata à presidência pelo PCdoB avalia que o golpe "abre um novo ciclo de construção de alternativas para o Brasil", e acredita que o PCdoB tem, com sua candidatura, "as condições para representar esse projeto de desenvolvimento que responda ao que o golpe representa para o Brasil"; ela fala também sobre a necessidade de políticas para a igualdade de gênero na sociedade, fake news, Bolsonaro e defende um referendo revogatório para reverter leis aprovadas por Temer como a reforma trabalhista e o pré-sal; assista à íntegra

Em entrevista exclusiva à TV 247, a deputada estadual e pré-candidata à presidência pelo PCdoB avalia que o golpe "abre um novo ciclo de construção de alternativas para o Brasil", e acredita que o PCdoB tem, com sua candidatura, "as condições para representar esse projeto de desenvolvimento que responda ao que o golpe representa para o Brasil"; ela fala também sobre a necessidade de políticas para a igualdade de gênero na sociedade, fake news, Bolsonaro e defende um referendo revogatório para reverter leis aprovadas por Temer como a reforma trabalhista e o pré-sal; assista à íntegra (Foto: Gisele Federicce)
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247 - Em entrevista exclusiva concedida à TV 247 nesta sexta-feira 9, a deputada estadual e pré-candidata à presidência da República pelo PCdoB, Manuela D´Ávila, fala sobre a decisão de lançar uma candidatura este ano e rebate as críticas de necessidade de união da esquerda em torno da candidatura Lula.

"Nós interpretamos que o golpe de 2016 encerra um ciclo no Brasil. Acreditamos que esse processo, do golpe, abre um novo ciclo de construção de alternativas para o Brasil e nós acreditamos que temos as condições para representar esse projeto de desenvolvimento que responda ao que o golpe representa para o Brasil", diz.

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Ela avalia também que "vivemos um ciclo de ameaça à democracia, busca de censura das artes". "Ameaça aos ensinos nas universidades, perseguição à autonomia como construção do golpe. É importante que a esquerda se manifeste de forma diversa", completa.

A pré-candidata aborda a dificuldade das mulheres diante da reforma trabalhista do governo Temer, o complicado acesso à política e defende ações do Estado que estimulem a igualdade de gênero, desde a educação à maior representatividade no Executivo. "Quem sofre com o desmonte do Estado promovido pela turma do Temer são, sobretudo, as mulheres, principalmente no cotidiano. 50% das mulheres não voltam ao mercado de trabalho depois de ter um filho. Por pura ausência do Estado", afirma.

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Para ela, "a não participação da mulher na política tem a ver com o machismo, mas, mais ainda, com a ausência do Estado, porque as mulheres estão 'presas' ao ambiente privado". Ela defendeu cotas para a participação de mulheres no Congresso e citou casos como o da Argentina, que elevou significativamente o ingresso de mulheres no parlamento e medidas como do Chile de Michele Bachelet, que determinou que reuniões não aconteçam depois das 18h no governo, facilitando a presença de mulheres nas decisões políticas.

Ao comentar a avaliação de que as mulheres têm se mobilizado mais nos últimos anos, Manuela afirma que "as mulheres brasileiras sempre se mobilizaram". "Não é a toa que tivemos uma presidenta mulher que lutou contra a ditadura militar", lembra, sobre Dilma Rousseff, que para a deputada sofreu um "golpe misógino".

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Sobre o pré-candidato Jair Bolsonaro (PSL), Manuela o define como "uma ameaça real", porém um candidato que "não tem projeto para o país e nem para a segurança pública".

"Primeiro acho que a esquerda tem que ter um olhar humilde e generoso para compreender que o povo brasileiro tem medos legítimos. A gente não pode abstrair de um medo legítimo de um trabalhador desempregado, de um jovem desempregado. As pessoas têm um medo real. O Bolsonaro transforma esse medo em ódio e tenta organizar e apontar uma saída", analisa.

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Na opinião de Manuela, "a internet será central nas eleições" de 2018, "para o bem e para o mal". "Um dos grandes problemas a ser enfrentado é a fake news. Temos que saber quem financia essas notícias falsas. Quem está por trás? O problema não está no boato em si, mas em quem financia o boato. Tem que botar o olho no problema certo", ressalta.

Se for eleita, ela pretende fazer um referendo revogatório para buscar a opinião da sociedade sobre reverter medidas que foram aprovadas durante o governo Temer, como a reforma trabalhista e a mudança na política de exploração do pré-sal, que entregou o petróleo brasileiro a multinacionais. Segundo ela, o PCdoB já recolhe assinaturas para essa iniciativa, que será lançada em abril.

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