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Manutenção do pavimento aumenta vida útil das rodovias

Depois de críticas da oposição sobre a necessidade dos serviços de recapeamento da rodovia TO-050, no perímetro urbano de Palmas, o governo do Estado esclareceu que trata-se de um trabalho preventivo de manutenção, que aumenta a vida útil da pavimentação asfáltica e reduz custos de manutenção, pois evita a deterioração acentuada da rodovia; segundo o engenheiro da Agetrans Manoel Lúcio Ruiz Filho, o trecho urbano das duas rodovias é feito com Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ); "Ao optar por essa solução [preventiva], estamos dando uma sobrevida maior [à pavimentação] e diminuindo o custo de manutenção", explica

Depois de críticas da oposição sobre a necessidade dos serviços de recapeamento da rodovia TO-050, no perímetro urbano de Palmas, o governo do Estado esclareceu que trata-se de um trabalho preventivo de manutenção, que aumenta a vida útil da pavimentação asfáltica e reduz custos de manutenção, pois evita a deterioração acentuada da rodovia; segundo o engenheiro da Agetrans Manoel Lúcio Ruiz Filho, o trecho urbano das duas rodovias é feito com Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ); "Ao optar por essa solução [preventiva], estamos dando uma sobrevida maior [à pavimentação] e diminuindo o custo de manutenção", explica (Foto: Aquiles Lins)

Tocantins 247 - Depois de críticas da oposição sobre a necessidade dos serviços de recapeamento da rodovia TO-050, no perímetro urbano de Palmas, o governo do Estado divulgou material esclarecendo que trata-se de um trabalho preventivo de manutenção, que aumenta a vida útil da pavimentação asfáltica e reduz custos de manutenção, pois evita a deterioração acentuada da rodovia.

Segundo o engenheiro e coordenador de Conservação Rodoviária da Agência de Máquinas e Transportes do Estado (Agetrans), Manoel Lúcio Ruiz Filho, o trecho urbano tanto da TO-050 quanto da TO-010 é feito com Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) - um tipo de massa asfáltica apropriada para os serviços de execução de recapeamentos asfálticos, próprio para pavimento em rodovias ou ruas de tráfego mais intenso.

Mesmo assim, diz ele, a pavimentação asfáltica já tem vários anos e sua boa aparência não significa que a rodovia está perfeita. "Em função do período chuvoso e da oxidação do material betuminoso, há uma diminuição da vida útil do asfalto. A consequência disso, num estágio mais avançado, é o aparecimento de buracos", destaca. Nesses casos, a manutenção tem um custo mais elevado. "Ao optar por essa solução [preventiva], estamos dando uma sobrevida maior [à pavimentação] e diminuindo o custo de manutenção", explica.

Etapas

O engenheiro explica que após passar pela primeira fase da reconstrução, que consiste nos serviços preliminares de tapa-buraco e limpeza, ambas as rodovias estão recebendo obras de reabilitação e reconstrução (restauração total do pavimento, com duas camadas de microrrevestimento) e finalizadas com a revitalização/instalação da sinalização horizontal e vertical.

De acordo com a Agetrans, o processo de manutenção preventiva de conservação está contemplado no lote 01 de financiamento junto ao Banco Mundial, processo acompanhado e avalizado pela instituição em várias missões realizadas junto ao governo do Estado.

A ação faz parte do Projeto de Desenvolvimento Regional Integrado e Sustentável (PDRIS), Contrato de Empréstimo nº 8185-BR, firmado entre o Estado do Tocantins e o Banco Mundial. Trata-se do componente referente à Melhoria das Condições de Transporte em Estradas Pavimentadas, através de contratos do tipo Crema (Restauração e Manutenção) durante 4 anos.

Trechos

As obras de reconstrução estão ocorrendo desde a cidade de Fátima (TO-255), às margens da BR-153, passando por Porto Nacional e Palmas (TO-050), até Lajeado (TO-010), Miracema até Miranorte (TO-455 e TO-342), que fazem parte do lote 01 deste contrato.

A obra da rodovia, no trecho urbano de Palmas, vai ficar semelhante ao que já está concluído entre Lajeado e a capital, elogiada pelo condutor Clóvis Junior. "Se dentro de Palmas ficar igual a esse trecho, vai ficar bom demais, e com certeza vai ser um trabalho duradouro e de qualidade. Eu faço esse trecho [entre Miranorte e Palmas] há mais de 20 anos e percebi que pela primeira vez está sendo feito um trabalho de qualidade, inclusive com ótima sinalização vertical", frisou.