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Maraca: ação quer salvar estádio que Teixeira odeia

Presidente da CBF j declarou que, se dependesse dele, estdio seria demolido, em lugar de reformado; Ministrio Pblico entra na Justia para preservar aspecto original do Maracan, que foi tombado; caso ser julgado sexta

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247 _ O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, nunca escondeu de ninguém seu desejo de ver no chão o estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã, também conhecido como ‘maior do mundo’.

“Por mim, seria melhor derrubar tudo e fazer outro”, disse ele quando se comentava, anos atrás, a obsolescência do estádio e a necessidade de realizar reformas.

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A ideia radical de Teixeira não foi aceita pela sociedade carioca, fluminense e brasileira. Ninguém saiu em defesa de, simplesmente, demolir este verdadeiro patrimônio histórico, de resto tombado em 2000. O que vingou, em razão das exigências da Fifa em torno da Copa do Mundo de 2014, foi a realização de uma reforma. A princípio, as feições mais marcantes do Maracanã, como suas marquises, teriam de ser preservadas. Era o que se imaginava. Inicialmente orçada em cerca de R$ 705 milhões e tendo como participantes a Delta Engenharia, de Fernando ‘Rei do Rio’ Cavendish, e outras empreiteiras, o valor inicial da obra, em razão de correções ainda não totalmente explicadas, já esbarra em R$ 1 bilhão. E o compromisso tácito de respeitar o aspecto original do estádio foi, como se vê agora, ignorado.

Neste sentido, o Ministério Público Federal deu entrada na Justiça, na segunda-feira 1, com uma ação civil pública pedindo a paralisação imediata das obras de reforma da marquise do estádio. A ação solicita ainda a reconstrução da marquise antiga, que está sendo demolida. O caso será julgado nesta sexta-feira 5.

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O Ministério Público pede que a Justiça aplique uma multa diária de R$ 500 mil, caso a Empresa de Obras Públicas do Estado (Emop) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) continuem com a demolição. Outra multa diária, de R$ 1 milhão, é solicitada caso a marquise não seja reconstruída.

O Ministério Público baseia sua ação no fato de que o Maracanã foi tombado pelo Iphan em 2000, o que impediria modificações radicais, como as que estão sendo feitas para a Copa do Mundo de 2014.

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A Emop informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que ainda não foi notificada sobre a ação do Ministério Público. Já o Iphan, que autorizou as modificações no Maracanã, discorda do MPF.

Segundo a assessoria de imprensa do instituto, o Maracanã não foi tombado por sua arquitetura, mas por sua importância etnográfica, isto é, por ser palco de uma manifestação cultural brasileira. Sendo assim, não há motivo para impedir as mudanças no estádio, por mais radicais que sejam.

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Para o Iphan, as alterações do estádio são importantes para que ele continue sendo usado pela população e, assim, justifique seu tombamento etnográfico. A assessoria de imprensa do órgão lembra que já foram feitas outras modificações importantes no estádio em anos anteriores, como o fim da geral e a colocação de cadeiras nas arquibancadas.

 

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