Marcha pelo impeachment de Dilma reúne 2,5 mil em SP

SP 247 - Foi limitado o alcance do protesto que pediu o impeachment da presidente Dilma Rousseff, em São Paulo. De acordo com a PM, 2,5 mil pessoas foram à Avenida Paulista, gritando palavras de ordem e empunhando cartazes com mensagens como "Fora Dilma", "Lula, a PF está chegando" e "Collor e Nixon caíram por muito menos". À frente do protesto, está o deputado Jair Bolsonaro, conhecido por posições extremistas e homofóbicas.

Organizado nas redes sociais, o protesto tem também o apoio de expoentes da nova direita brasileira, como o cantor Lobão e o escritor Rodrigo Constantino – ambos colunistas da revista Veja. Lobão participou de um hangout, dias atrás, convocando internautas para a manifestação. Constantino publicou artigo conclamando a população para a manifestação deste 15 de novembro, data escolhida por ser o feriado da proclamação da República. Constantino falava na batalha de republicanos versus populistas.

Nesta mesma semana, uma manifestação mais graúda foi realizada na Avenida Paulista. Cerca de 10 mil pessoas pediram reforma política, mesmo debaixo de chuva. Tratada como prioridade para seu segundo mandado, a reforma política defendida pela presidente Dilma Rousseff prevê o fim das contribuições privadas nas campanhas políticas. Os empreiteiros presos ontem estão entre os maiores doadores do País – a todos os partidos.