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      Marchezan: déficit previsto para 2017 é de R$ 1,3 bi na prefeitura

      O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Jr., afirmou que o déficit financeiro previsto para 2017 é de R$ 1,3 bilhão - R$ 507 milhões acumulados ao longo de 2016 e R$ 815 milhões previstos para este ano; "Não podemos mais negar os problemas financeiros da cidade. Esse é um critério de transparência que vai vigorar como um método de solução dos nossos principais problemas da nossa cidade", afirmou Marchezan em coletiva de imprensa; segundo o atual chefe do executivo municipal, os salários não pagos até o último dia de 2016 somavam R$ 507 milhões, o que representa 9,7% da receita corrente líquida

      30/09/2016 - PORTO ALEGRE, RS - Nelson Marchezan Jr, candidato à prefeitura, concede coletiva para explicar ação da polícia federal em empresa de limpeza contratada pela campanha. Foto: Guilherme Santos/Sul21 (Foto: Leonardo Lucena)
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      Rio Grande de do Sul 247 - O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Jr., afirmou, na manhã desta quarta-feira (25), que o déficit financeiro previsto para 2017 é de R$ 1,3 bilhão - R$ 507 milhões acumulados ao longo de 2016 e R$ 815 milhões previstos para este ano. "Não podemos mais negar os problemas financeiros da cidade. Esse é um critério de transparência que vai vigorar como um método de solução dos nossos principais problemas da nossa cidade", afirmou Marchezan em coletiva de imprensa.

      Segundo o atual chefe do executivo municipal, os salários não pagos até o último dia de 2016 somavam R$ 507 milhões, o que representa 9,7% da receita corrente líquida. O fornecedores não estariam sendo pagos desde setembro. "Se não houvesse a antecipação de R$ 115 milhões do IPTU 2017, para pagar as dívidas ainda em 2016, os déficits das contas da prefeitura seria de R$ 622 milhões", acrescentou.

      Para conter a crise, a prefeitura prevê medidas como corte de cargos comissionais, diminuição de gastos com passagens aéreas, contratos de aluguel de veículos, imóveis e equipamentos, revisão das licitações em andamento, a suspensão do pagamento de despesas, criação do cadastro municipal de inadimplentes, suspensão de novas contratações, redução de repasses para a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e Companhia Riograndense de Viação (Carris), entre outras medidas.

      De acordo com Marchezan, um pacote de medidas deve ser enviado à Câmara de Vereadores de Porto Alegre nos primeiros 100 dias de governo. A meta do executivo é "reverter a curva da crise até o final de 2018". "Nós vamos estabelecer um forma de quitar essa dívida, que é uma dívida de todos nós porto-alegrenses", ressaltou Marchezan.

      O ex-prefeito da capital gaúcha José Fortunati criticou Marchezan pela contratação de um “marqueteiro” para inflar os números e apresentar um quadro assustador, como forma de encontrar apoio para medidas impopulares. "Ele simplesmente ignora a maior crise econômica que o Brasil enfrenta desde a quebra da bolsa em 1929, a crise do RS (...) É o neopopulismo tentando provar que é a anti-política que vai resolver o problema dos cidadãos, a exemplo do que acontece com o Trump", postou no Twitter.

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