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Marcia Tiburi: situação será muito pior se não determos o fascismo agora

A filósofa e escritora Marcia Tiburi, atualmente um dos maiores nomes do feminismo no País, deu entrevista ao imprensa SMetal, do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região, e criticou a falta de vergonha da brutalidade fascista que está ainda mais explícita; "Nosso momento é ainda mais perigoso do que era em 2015 e, certamente, daqui a um a três anos, se nós não interrompermos esse processo de fascistização da sociedade, talvez estejamos numa situação ainda pior", diz ela

A filósofa e escritora Marcia Tiburi, atualmente um dos maiores nomes do feminismo no País, deu entrevista ao imprensa SMetal, do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região, e criticou a falta de vergonha da brutalidade fascista que está ainda mais explícita; "Nosso momento é ainda mais perigoso do que era em 2015 e, certamente, daqui a um a três anos, se nós não interrompermos esse processo de fascistização da sociedade, talvez estejamos numa situação ainda pior", diz ela (Foto: Aquiles Lins)
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247 - A filósofa e escritora Marcia Tiburi, atualmente um dos maiores nomes do feminismo no País, deu entrevista ao imprensa SMetal, do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região, e criticou a falta de vergonha da brutalidade fascista que está ainda mais explícita.

"Nosso momento é ainda mais perigoso do que era em 2015 e, certamente, daqui a um a três anos, se nós não interrompermos esse processo de fascistização da sociedade, talvez estejamos numa situação ainda pior", diz ela.

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Para combater e barrar o ódio disseminado na sociedade, contra as mulheres, contra os negros, contra a classe trabalhadora, Marcia afirma que o caminho é o feminismo. Para ela, as mulheres fazem uma revolução pacífica, lutam de uma outra maneira.

"As mulheres feministas sofrem muito preconceito e, ao longo da história, elas conseguiram transformar muito o cenário de injustiças perpetradas contra elas mesmas por meio de uma postura que não é a de confronto, da disputa, não é a da violência que é a conhecida dos homens. As mulheres lutam de uma outra maneira", diz Tiburi.

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A filósofa também critica o modelo atual de relação com os meio de comunicação. "O capitalismo nos esvazia subjetivamente e depende do nosso esvaziamento. Os meios de comunicação de massa, eles são mecanismos de esvaziamento subjetivo. Isso é uma coisa séria e complexa de se falar. Nós perdemos a relação dos meios de comunicação enquanto meios – a condição de meios foi abandonada – e eles passam a ser tratados como fins. As pessoas lidam com a televisão, com o facebook e com o telefone celular como se eles fossem o objetivo, não como se fossem meios para uma outra coisa. Então, é claro que as empresas que hoje produzem fake news e coisas do tipo, ou as empresas que estão aí emprestando serviço de comunicação, elas sabem que são apenas meios para um outro fim, que é o fim do poder. Mas, o cidadão podia saber que esse meio deveria ser meio para o fim de sua própria cidadania. Mas, a cidadania não acontece nos meios, acontece na vida. Eles deveriam ser meios para a construção de uma cidadania. Se a gente não lembrar disso, acho que a gente não tem caminho, sabe, para a desconstrução desse cenário", afirma. 

Leia a entrevista na íntegra.

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