Marconi prioriza recursos ao Hospital do Câncer
Em visita na manhã desta quarta-feira ao Hospital Araújo Jorge, o governador Marconi Perillo declarou que pretende, a partir de 2016, estabelecer metas direcionadas para a unidade de saúde; apesar de ser administrada e mantida pelo SUS, o Hospital Araújo Jorge e a Associação de Combate ao Câncer recebem apoio do governo de Goiás; “O que for possível será feito. Nós já tínhamos um convênio anteriormente, que está sendo concluído. O que quero agora é estabelecer meta para o ano que vem. Esse é um hospital de todo mundo”
Goiás 247 - Em visita na manhã desta quarta-feira ao Hospital Araújo Jorge, o governador Marconi Perillo declarou que pretende, a partir de 2016, estabelecer metas direcionadas para a unidade de saúde. Apesar de ser administrada e mantida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o Hospital Araújo Jorge e a Associação de Combate ao Câncer recebem apoio do governo de Goiás.
“O que for possível será feito. Nós já tínhamos um convênio anteriormente, que está sendo concluído. O que quero agora é estabelecer uma meta para o ano que vem. Esse é um hospital de todo mundo”, afirmou o governador.
Marconi ressaltou que faz sempre questão de visitar o hospital e colaborar com a manutenção do local. “É uma visita para ver de perto o trabalho que está sendo realizado pela diretoria do Hospital Araújo Jorge e pela Associação de Combate ao Câncer. Checar as informações que recebi recentemente do presidente e, ao mesmo tempo, verificar, juntamente com nossa equipe da Saúde, o que a gente pode fazer além do que já foi feito”, informou.
Durante cerca de uma hora, o governador visitou o prédio em que funciona o Hospital Araújo Jorge e o da Associação de Combate ao Câncer. Reforçou que ainda existem equipamentos que precisam ser ativados e outros apoios que são necessários para que a equipe da unidade cumpra o trabalho com excelência. A Associação de Combate ao Câncer atende cerca de 2 mil pessoas diariamente.
“Minha visita tem o caráter de trazer, mais uma vez, a oferta de apoio por parte do Governo do Estado. Claro, observando nossas limitações e os muitos compromissos que temos com a rede estadual. Mas estamos aqui para reconhecer o esforço da direção e de todos os voluntários que ajudam a colocar de pé esse hospital”, disse o governador.
Ele fez a visita acompanhado do presidente da Associação de Combate ao Câncer, Alexandre João Meneghini; do tesoureiro-geral, Paulo Moacir; do diretor técnico do Hospital Araujo Jorge, Márcio Alberto Barbosa; e do superintendente Executivo da Saúde, Halim Giradi.
Os representantes da Associação de Combate ao Câncer solicitaram ao governador auxílio para a construção de uma Casamata, estrutura específica para abrigar o acelerador linear responsável por radioterapia. Cada Casamata custa cerca de R$ 2 milhões e pode atender até cem pessoas por dia. O novo acelerador de radioterapia adquirido está provisoriamente no Aeroporto de Cargas de Anápolis aguardando a construção da Casamata para abrigá-la.
Pacto Federativo
Em entrevista coletiva, Marconi Perillo comentou a mobilização de deputados estaduais de todo o país agendada para hoje, em Brasília. Organizada pela União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), em parceria com o Colegiado de Presidentes das Assembleias Legislativas, a mobilização faz parte do movimento pela aprovação de um Novo Pacto Federativo no Brasil.
Na avaliação do governador, é importante que os deputados protestem, debatam o assunto, pois, assim como já há uma lei recente que não pode impor despesas a estados e municípios sem a garantia das receitas, é preciso avançar em propostas que desonerem estados e municípios e criem obrigações orçamentárias do governo federal para áreas como Saúde e Segurança Pública. “Não existe Pacto Federativo no Brasil. O governo federal concentra 72% de todas as receitas do país, sobram 28% para os estados e municípios, só que quem cuida dos interesses da sociedade são os estados e municípios”, ponderou.
De acordo com Marconi, é fundamental que haja nova repactuação dos recursos destinados a governos estaduais e municipais. “O dinheiro fica todo na União. O pior de tudo é que a gente não sabe se a União vai ter disposição para fazer essa repactuação. A União está com déficit por toda parte”, avaliou.
“É preciso fazer o pacto, sim, mas não sei como o governo federal vai encontrar um jeito para repactuar o pacto federativo. Se a nossa situação está difícil, imagine a deles”, declarou Marconi.
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