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      Marconi se consolida como líder do Centro-Norte

      Tucano foi principal articulador da criação do Fórum de Governadores do Brasil Central e lidera estados do Centro-Oeste e Norte na busca por uma agenda de desenvolvimento; na semana passada, Marconi Perillo esteve no Amazonas, Acre e Rondônia e mostrou as experiências bem sucedidas de gestão aplicadas em Goiás e recebeu incentivos para tocar em frente seu projeto nacional; em mais uma reunião do Fórum, Marconi e governadores (DF, TO, MT, MS e RO) decidiram pedir ao governo federal a suspensão temporária da dívida dos estados neste momento de crise econômica

      Tucano foi principal articulador da criação do Fórum de Governadores do Brasil Central e lidera estados do Centro-Oeste e Norte na busca por uma agenda de desenvolvimento; na semana passada, Marconi Perillo esteve no Amazonas, Acre e Rondônia e mostrou as experiências bem sucedidas de gestão aplicadas em Goiás e recebeu incentivos para tocar em frente seu projeto nacional; em mais uma reunião do Fórum, Marconi e governadores (DF, TO, MT, MS e RO) decidiram pedir ao governo federal a suspensão temporária da dívida dos estados neste momento de crise econômica (Foto: José Barbacena)
      José Barbacena avatar
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      Goiás 247 - A criação do Fórum de Governadores do Brasil Central e a busca intensa por uma nova agenda de desenvolvimento para estados do Centro-Oeste brasileiro consolidaram o governador Marconi Perillo neste 2015 como líder regional. Na semana que passou, os estados do Acre, Rondônia e Amazonas receberam Marconi em eventos com lideranças políticas, autoridades estaduais e das capitais e empresários.

      Na quarta-feira, o governador de Goiás esteve em Manaus, e na quinta, em Rio Branco. Na sexta-feira, Marconi foi a Porto Velho, onde presidiu a última reunião do ano bloco de governadores do Brasil Central, formado, além de Goiás, por Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Tocantins e Distrito Federal. Assim, Marconi encerrou a semana liderando frente de oito governadores que, unânimes, afirmaram: sem uma agenda de retomada do crescimento, o Brasil ficará de vez para trás.

      Os governadores dos sete Estados – Amazonas, Acre e os outros cinco que compõem o Fórum Brasil Central – estão buscando em Goiás os caminhos do sucesso para a gestão na área da saúde pública, com a adoção do modelo de gestão compartilhada com Organizações Sociais, o avanço na educação, com a conquista da 1ª e da 2ª posições no ranking do Ideb, a reforma administrativa, que mantém o pagamento do funcionalismo em dia e as obras em funcionamento, e os incentivos fiscais que garantiram, somente neste ano, mais de R$ 1,3 bilhão em novos investimentos, com a entrada de grandes multinacionais, como a cervejaria Heineken, em território goiano.

      No Acre, lideranças dizem que têm muito a aprender com Marconi

      Durante a agenda de trabalho no Acre, na última quarta-feira, o governador Marconi Perillo (PSDB) visitou a governadora em exercício do Estado, Maria Nazareth Araújo (PT), na Casa Rosada, sede administrativa estadual. Os governadores conversaram sobre a situação política dos dois estados e do Brasil.

      Nazareth parabenizou o goiano pela trajetória na política e pela relação institucional e respeitosa com o governo da presidente Dilma Rousseff. Em seguida, o governador visitou o presidente da Federação das Indústrias do Acre, José Adriano Ribeiro, na sede da entidade. O presidente e empresários da região recepcionaram o goiano com elogios: "Estamos orgulhosos e honrados de sua visita ao nosso Estado", disse Ribeiro.

      Marconi falou sobre a prática do governo de Goiás em se reunir mensalmente com o Fórum Empresarial goiano e da boa relação com os empresários do Estado. O ex-deputado federal e pré-candidato ao governo do Acre, Márcio Bittar, ressaltou aos presentes que o Acre precisa de uma visão moderna como a de Marconi. "Temos muito o que aprender com ele," observou.

      Recebido por políticos, empresários e imprensa do Estado do Acre, Marconi ministrou uma palestra na Federação das Indústrias do Acre (Fieac), onde ressaltou a relação simbiótica com setor produtivo para o crescimento de Goiás. Recebido por empresários e políticos, recebeu elogios pelo trabalho que vem realizando, deixando caracterizado que Goiás é hoje um estado modelo para toda a região Norte do país.

      "Uma das principais receitas do crescimento de Goiás foi a relação do governo com o setor produtivo. O crescimento do nosso PIB é um trabalho em conjunto com o setor empresarial. Compartilhamos todas as decisões com o Fórum empresarial", disse Marconi. Ele mostrou que Goiás viveu, desde 1998, avanços expressivos como, por exemplo, a multiplicação por dez do nosso Produto Interno Bruto (PIB), o crescimento de mais de 2000% das exportações e o aumento da produção do agronegócio, de energia e da atração de grandes indústrias.

      Governador do Amazonas quer conhecer e importar modelo de OSs para saúde

      Em Manaus, onde também fez palestra para empresários e autoridades do Amazonas, o governador Marconi Perillo ouviu do governador do Estado, José Melo, que o modelo de gestão compartilhada com Organizações Sociais na saúde pública também será adotado nos hospitais amazonenses. José Melo disse que os resultados da saúde pública estadual goiana "são impressionantes e que já ouviu muitas notícias positivas a respeito da revolução do modelo" implantado por Marconi, tanto na imprensa quanto de outros governadores e secretários de Saúde que estiveram em Goiás para conhecer os hospitais goianos.

      "Queremos trazer para o Amazonas essa nova prática administrativa, em que pacientes e profissionais fazem tratamento e trabalham satisfeitos", disse José Melo a Marconi, em Manaus. Os governadores ficaram de agendar uma visita de comitiva do governo do Amazonas a Goiás em janeiro do ano que vem.

      Na área econômica, Marconi assinou em Manaus um protocolo de intenções para a implantação de um entreposto da Zona Franca de Manaus em Anápolis. Os dois governadores discutiram a realização de parcerias entre os dois entes federativos. “Esse é um jogo ganha-ganha”, resumiu o governador José Melo, ao mostrar-se receptivo à cooperação mútua em áreas estratégicas como saúde, segurança pública e logística industrial.

      Além do entreposto da Zona Franca de Manaus em Anápolis, Goiás e Amazonas firmarão ainda parcerias na comercialização de medicamentos e administração de presídios por meio de cogestão com empresas privadas. Pelo acordo firmado, o governo do Amazonas compraria, a preços abaixo dos de mercado, medicamentos produzidos pela Iquego.

      “Esse assunto é prioridade”, sinalizou o governador José Melo, para quem Goiás tem muito a contribuir com o desenvolvimento do Amazonas. Ele se dispôs a ir a Goiás, no início de janeiro, para fechar o acordo sobre o entreposto, além de conhecer o modelo de gestão das unidades hospitalares de Goiás por Organizações Sociais. O governador Marconi Perillo se comprometeu a interceder para que o governo do Amazonas também adquira medicamentos do polo farmoquímico de Anápolis, hoje referência para o País.

      Propostas de Marconi pautam Fórum de Governadores

      As propostas do governador Marconi Perillo (PSDB) para o Brasil pautaram o Consórcio de Governadores do Brasil Central durante o último encontro do bloco em 2015, realizado em Porto Velho (RO), na sexta-feira. As medidas para amenizar os efeitos da crise econômica nacional sobre o caixa dos Estados foram os principais temas da reunião, na qual os governadores decidiram, por sugestão de Marconi, reverter a redução dos investimentos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) e conduzir reuniões com os demais governadores do País para propor à presidente Dilma Rousseff a suspensão temporária do pagamento da dívida dos Estados à União, como forma de amenizar o impacto da crise econômica nacional nos tesouros estaduais.

      O Fórum de Governadores do Brasil Central está formulando um documento com a proposta de moratória acordada, a ser apresentado nos próximos dias. O Consórcio de Estados também aprovou uma resolução em que condena as mudanças nas regras do Fundo Constitucional do Centro-Oeste, em que afirma que as medidas do ajuste fiscal do governo federal não podem ter como único foco a formação de superávit primário. Segundo os governadores, os recursos do fundo são estratégicos para a realização de investimentos que mitiguem a crise econômica.

      A queda de R$ 1 bilhão nos repasses para 2016 do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) e Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO) dominaram os debates da plenária final do Consórcio do Brasil Central, em Rondônia. A redução, na avaliação dos governadores, vai prejudicar o ritmo de desenvolvimento da região e é mais um complicador na relação com a União. O governador Marconi Perillo, presidente do Consórcio, enviará, em nome dos Estados associados, carta à presidente Dilma Rousseff, manifestando-se posição contrária dos governadores à diminuição dos repasses do Fundo Constitucional e a possibilidade de utilização dos restos a pagar para compensar, num primeiro momento, eventuais perdas.

      Outro problema levantado é o aumento das taxas de juros do FCO. O governador Reinaldo Azambuja (MS) sugeriu o envio de carta às bancada dos Estados alertando para os riscos da pauta fiscal, principalmente em relação à recomposição dos recursos do FCO. Por proposta de Marconi, aprovaram que o dinheiro do FCO seja usado também em obras de infraestrutura, pra aumentar a integração entre eles. A sugestão do governador Marconi Perillo foi de que um dos indicados do Consórcio para o Conselho Consultivo fique responsável exclusivamente pela agenda legislativa.

       

       

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