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Maria do Rosário: Bolsonaro tem sido um “líder do ódio”

A deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) prestou depoimento, no Supremo Tribunal Federal (STF), na ação penal em que o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) é réu por injúria e apologia ao crime de estupro. Em dezembro de 2014,durante discurso na Câmara, o parlamentar disse à petista: "só não te estupro porque você não merece"; no STF, Maria do Rosário disse esperar "que se faça justiça diante de toda incitação ao crime" e afirmou que Bolsonaro, cotado para ser candidato à Presidência da República em 2018, "tem sido um líder do ódio"

A deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) prestou depoimento, no Supremo Tribunal Federal (STF), na ação penal em que o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) é réu por injúria e apologia ao crime de estupro. Em dezembro de 2014,durante discurso na Câmara, o parlamentar disse à petista: "só não te estupro porque você não merece"; no STF, Maria do Rosário disse esperar "que se faça justiça diante de toda incitação ao crime" e afirmou que Bolsonaro, cotado para ser candidato à Presidência da República em 2018, "tem sido um líder do ódio" (Foto: Leonardo Lucena)
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Rio Grande do Sul 247 - A deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) prestou depoimento na manhã desta quarta-feira (23), no Supremo Tribunal Federal (STF), na ação penal em que o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) é réu por injúria e apologia ao crime de estupro. Em dezembro de 2014,durante discurso na Câmara, o parlamentar disse à petista: "só não te estupro porque você não merece".

No STF, Maria do Rosário disse esperar "que se faça justiça diante de toda incitação ao crime" e afirmou que Bolsonaro, cotado para ser candidato à Presidência da República em 2018, "tem sido um líder do ódio".

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"O pronunciamento deste parlamentar gerou uma onda de ódio imensa que atinge não só a minha pessoa mas atinge as mulheres. Principalmente as mulheres, mas também gays, lésbicas, negros, negras, indígenas, a toda uma série de pessoas que sofrem por serem atacados pela identidade, pelo que são. E, no Brasil, a cada 11 minutos, uma mulher é estuprada. Então tratar estupro como algo banal, como algo que um homem decide se uma mulher merece ou não, é condenar as vítimas e incitar ao crime", disse Maria do Rosário à imprensa após o depoimento.

"Eu busco uma condenação, não por mim, mas para que cesse esse sofrimento e essa incitação ao ódio que não pode ter mais lugar no Brasil. Temos que dar um ponto final na incitação ao ódio. E ele tem sido um líder do ódio", acrescentou a deputada.

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A congressista afirmou que tem recebido ameaças e o número aumentou desde a semana passada, quando o Superior Tribunal de Justiça confirmou a condenação de Bolsonaro a pagar uma indenização de R$ 10 mil à deputada por danos morais.

"Depois da vitória no STJ, até hoje, nós já recebemos 10 mil ataques, ameaças, via internet, alguns com som, gravados. Alguns já identificados. Ameaças de estupro, de morte. Isso tudo move uma onda de ódio, e o que nós estamos mostrando no STF é que isso acontece a partir do pronunciamento deste parlamentar. Se todos temos responsabilidade com a lei e com a dignidade humana, quanto mais alguém que tem responsabilidade pública, que é ouvido, que tem seguidores, que tem liderado. Ele hoje tem liderado atitude de ódio e de ameaça não só à minha pessoa, mas a muitas mulheres", complementou.

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