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      Marin quer pedir prisão domiciliar na Suíça

      Ex-presidente da CBF, José Maria Marin quer pedir à Justiça da Suíça para ficar em prisão domiciliar durante o processo de extradição aos EUA, que pode durar seis meses; um advogado suíço, indicado pela Conmebol, deve usar dois argumentos para solicitar a prisão domiciliar: Marin já tem 83 anos, e possíveis problemas de saúde que a prisão pode acarretar ao cartola; ele e outras seis pessoas estão detidas, acusadas de suborno envolvendo uma cifra milionária - cerca de R$ 450 milhões - em questões ligadas à transmissão de jogos e direitos de marketing do futebol na América do Sul e EUA

      Ex-presidente da CBF, José Maria Marin quer pedir à Justiça da Suíça para ficar em prisão domiciliar durante o processo de extradição aos EUA, que pode durar seis meses; um advogado suíço, indicado pela Conmebol, deve usar dois argumentos para solicitar a prisão domiciliar: Marin já tem 83 anos, e possíveis problemas de saúde que a prisão pode acarretar ao cartola; ele e outras seis pessoas estão detidas, acusadas de suborno envolvendo uma cifra milionária - cerca de R$ 450 milhões - em questões ligadas à transmissão de jogos e direitos de marketing do futebol na América do Sul e EUA (Foto: Leonardo Lucena)
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      247 - O ex-presidente da CBF José Maria Marin quer pedir à Justiça da Suíça para ficar em prisão domiciliar durante o processo de extradição aos Estados Unidos, que pode durar seis meses. O cartola está preso em Zurique desde quarta-feira (27) após a deflagração de uma operação que deteve mais seis dirigentes da Fifa, todos acusados de corrupção pelas autoridades americanas. 

      Um advogado suíço, indicado pela Conmebol para auxiliar o ex-dirigente, deve usar dois argumentos para solicitar a prisão domiciliar: Marin já tem 83 anos, e possíveis problemas de saúde que a prisão pode acarretar ao cartola, que está numa cela individual em presídio na região de Zurique.

      Marin e os outros seis detidos continuarão presos à espera do requerimento norte-americano sobre extradição. Eles são acusados do desvio de mais de US$ 150 milhões (cerca de R$ 450 milhões), valor que pode ser maior. As investigações das autoridades americanas aponta suborno em questões ligadas à transmissão de jogos e direitos de marketing do futebol na América do Sul e Estados Unidos.

      De acordo com a Justiça norte-americana, também há suspeita de participação de dirigentes da Fifa e empresários em uma possível fraude na escolha dos países-sede das duas próximas Copas do Mundo (Rússia, 2018, e Catar, 2022). Na quarta-feira (27), a secretária de Justiça dos EUA, Loretta Lynch, disse que a Copa do Mundo de 2014, no Brasil, será investigada a fundo, e que os acusados de corrupção podem ser presos por até 20 anos.

      A Fifa anunciou que Rússia e Qatar continuam como sedes das próximas Copas do Mundo - de 2018 e 2022, respectivamente. No entanto, autoridades suíças apreenderam documentos e computadores na sede da entidade em busca de indícios de irregularidades na escolha dos dois países para sediar os eventos.

       

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