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      Marina critica 'despreparo' para lidar com protestos

      "As manifestações são legítimas, e o que eu insisto é que elas precisam marcar a cultura de paz. Acho que há um despreparo para lidar com esses novos movimentos", comentou a ex-senadora em São Paulo, após ato em que celebrou a coleta de 500 mil assinaturas para a criação de seu partido, a Rede Sustentabilidade; movimento ainda planeja conseguir mais 300 mil assinaturas até 7 de julho, para ter margem de segurança

      Marina critica 'despreparo' para lidar com protestos
      Rodolfo Borges avatar
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      SP247 - A ex-senadora Marina Silva disse na manhã deste sábado que os governos brasileiros estão "despreparados" para lidar com manifestos. "É óbvio que é fundamental que esses movimentos sejam marcados claramente por uma cultura de paz, e que o Estado se prepare para os receber sem essa gana repressora, como aconteceu na manifestação recente aqui de São Paulo", disse Marina, após ato em que celebrou a coleta de 500 mil assinaturas para a criação de seu partido, a Rede Sustentabilidade.

      "As manifestações são legítimas, e o que eu insisto é que elas precisam marcar a cultura de paz. Acho que há um despreparo para lidar com esses novos movimentos. Eles não têm um centro, um comando. Antes tinha o sindicato ou a organização estudantil que estava à frente do processo. Esses movimentos agora são autorais, horizontalizados, não há um líder. A resposta tem que ser para o conjunto", analisou a ex-ministra do Meio Ambiente.

      São necessárias 490 mil para fazer o registro na Justiça eleitoral, mas trabalho de coleta vai continuar, para garantir uma margem de segurança. Segundo Marina, que pretende se candidatar à Presidência em 2014, "há uma insatisfação com essa situação de impotência para transformar as coisas que precisam ser transformadas".

      "As pessoas estão nos dizendo isso e é preciso entender que não se trata da bandeira em si que está sendo colocada. Há uma demanda em estado de latência, que é o desejo da sociedade de participar, de se sentir potente para transformar o que precisa ser transformado", disse a ex-senador, que planeja conseguir mais 300 mil assinaturas até o dia 7 de julho.

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