Mauro desdenha: "Logo vão dizer que eu matei aula"
Secretário da Fazenda de Salvador resolveu levar na brincadeira a mais nova irregularidade apontada contra ele no imbróglio da máfia dos fiscais do ISS da prefeitura de São Paulo, na gestão de Gilberto Kassab (PSD); tucano teria recebido dinheiro do governo do estado de São Paulo por meio de uma empresa que ele mesmo declarou falida, a Companhia de Seguros do Estado de São Paulo (Cosesp); "Logo, logo vão chegar à minha adolescência e acusar-me de ter matado aulas para me divertir com os amigos. Tá bom, esta eu confesso..."
Bahia 247 - O secretário da Fazenda de Salvador, Mauro Ricardo Costa, já faz pilhéria com as denúncias que envolvem seu nome nas investigações da máfia dos fiscais do ISS da Prefeitura de São Paulo, na gestão de Gilberto Kassab (PSD), quando ele era titular da secretaria de Finanças.
Mauro é acusado de mandar arquivar denúncia do esquema fraudulento que causou rombo de aproximadamente R$ 500 milhões aos cofres da capital paulista.
O tucano resolveu levar na brincadeira a mais nova irregularidade apontada contra ele, a de receber dinheiro do governo do estado de São Paulo por meio de uma empresa que ele mesmo declarou falida, a Companhia de Seguros do Estado de São Paulo (Cosesp).
Em nota enviada ao site Bahia Notícias, Mauro Ricardo diz que a nova acusação é um "factoide produzido por pessoas que buscam a todo custo encontrar algum desvio na minha conduta pessoal ou profissional".
E resolve fazer pilhéria. "Sinto muito desapontá-las mais uma vez. Logo, logo vão chegar à minha adolescência e acusar-me de ter matado aulas para me divertir com os amigos. Tá bom, esta eu confesso...", diz o texto.
Mauro Ricardo ainda atesta idoneidade da Coesp e diz que a empresa continua a pleno vapor. Abaixo a íntegra da nota assinada pelo secretário.
Mauro Ricardo diz que 'nova acusação' é 'factoide': 'Logo vão acusar-me de ter matado aulas'
A Companhia de Seguros do Estado de São Paulo - COSEP é uma empresa pública estadual, criada há 46 anos, com patrimônio líquido de mais de R$ 200 milhões e é administrada, por determinação legal, por uma diretoria e pelo seu conselho de administração, composto por 4 membros, e do qual faço parte deste o ano de 2007. As atividades da empresa são fiscalizadas pelo Conselho Fiscal e auditadas por empresa de auditoria independente, além de estar sujeita ao acompanhamento do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.
Por tratar-se de empresa do ramo de seguros submete-se ao controle de órgão regulador federal, a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), e está sujeita à legislação específica do setor que entre outras disposições estabelece a responsabilidade pessoal dos seus administradores , que respondem, inclusive com seus patrimônios pessoais, pelos atos de
gestão. Obviamente não se trata de uma "boquinha".
No ano de 2008, quando ainda ocupava o cargo de Secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, foi obtida autorização legislativa para alienação do controle acionário da empresa à iniciativa privada. Foi elaborado estudo jurídico e econômico-financeiro e realizado licitação, que deu deserta, não houve interessados, sendo impossível viabilizar a operação. O Governo do estado de São Paulo tentou também fazer a liquidação da empresa, que foi negada pela SUSEP, que determinou ao estado que continuasse a administrar a empresa até o término do pagamento de todas a sua obrigações, motivo pelo qual ela continua funcionando normalmente até hoje, sob a égide do Governo Estadual.
Portanto a "nova acusação" não passa de mais um factoide produzido por pessoas que buscam a todo custo encontrar algum desvio na minha conduta pessoal ou profissional. Sinto muito desapontá-las mais uma vez. Logo, logo vão chegar à minha adolescência e acusar-me de ter matado aulas para me divertir com os amigos. Tá bom, esta eu confesso...
Mauro Ricardo Costa
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