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Médicos cubanos pedem aumento de ajuda de custo

Os dois médicos cubanos que trabalham em Maragogi, no litoral Norte de Alagoas, participaram da sessão na Câmara de vereadores para pedir que o Legislativo convença o município a reajustar os valores que recebem destinados à moradia; o valor mensal repassado pelo município, que é de R$ 1500, através do Programa Mais Médicos, é considerado pelos profissionais insuficiente para o pagamento das despesas de casa: aluguel, energia elétrica, água e taxa de esgoto; portaria do Ministério da Saúde estabelece que os municípios deverão assegurar o fornecimento de moradia aos profissionais participantes do Programa

Os dois médicos cubanos que trabalham em Maragogi, no litoral Norte de Alagoas, participaram da sessão na Câmara de vereadores para pedir que o Legislativo convença o município a reajustar os valores que recebem destinados à moradia; o valor mensal repassado pelo município, que é de R$ 1500, através do Programa Mais Médicos, é considerado pelos profissionais insuficiente para o pagamento das despesas de casa: aluguel, energia elétrica, água e taxa de esgoto; portaria do Ministério da Saúde estabelece que os municípios deverão assegurar o fornecimento de moradia aos profissionais participantes do Programa (Foto: Voney Malta)
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Alagoas247 - Os dois profissionais cubanos que atuam em Maragogi no Programa Mais Médicos, Bárbara Ione Morgado, 36 anos, e Alexander Braña Gonzalez, 40, foram à sessão da Câmara de Vereadores, na noite de quinta-feira (15), para pedir a intermediação da Casa Legislativa no sentido de convencer a Secretaria Municipal de Saúde a reajustar os valores dos recursos pecuniários destinados à moradia.

Em entrevista à GazetaWebMaragogi, Bárbara alegou que o valor mensal repassado pelo município (R$ 1500), através do Programa Mais Médicos, tornou-se insuficiente para o pagamento das despesas de casa: aluguel, energia elétrica, água e taxa de esgoto.

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Os profissionais recordaram que o custo de vida em Maragogi sobe com a aproximação da alta temporada turística – o município é o segundo maior polo hoteleiro de Alagoas -, sem contar com os recentes reajustes das tarifas e a elevação da inflação.

Bárbara está em Maragogi desde novembro de 2014; Alexander chegou ao município em outubro de 2013. "Não falamos em valores e nem em percentuais, apenas pedimos um reajuste dessa ajuda de custo para que possamos pagar nossas despesas que giram em torno de R$ 1.180 ", disse Bárbara, sem contabilizar os gastos com alimentação.

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Ela lembrou que antes de ir à Câmara, esteve na Secretaria Municipal de Saúde por duas vezes, na companhia de Alexander, oportunidades em que pediram para que os valores fossem reajustados, mas não foram atendidos.

Sempre discretos em relação a críticas ao sistema de saúde municipal e ao Programa Mais Médicos, os profissionais dessa vez resolveram pedir ajuda aos vereadores por considerarem uma reivindicação justa, pertinente.

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O caso, porém, ganhou contornos políticos no município, por meio das redes sociais. A cidade já vive um clima efervescente de pré-campanha eleitoral com a articulação de grupos de oposição e da situação.

Preocupada com possíveis retaliações aos profissionais do Programa Mais Médicos em Maragogi, a presidente da Câmara, Elba Vasconcelos (PSD), disse que vai procurar a Secretaria Municipal de Saúde para esclarecer a situação. Ela afirmou, ainda, que já conversou com o prefeito, Henrique Peixoto (PSD), e levou ao gestor a reivindicação dos médicos cubanos.

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"O prefeito entendeu a situação e disse que vai avaliar o caso. De fato, viver em Maragogi com R$ 1.500 é impossível, principalmente para quem precisa pagar aluguel de um salário mínimo", afirmou Elba. A GazetaWebMaragogi tentou manter contato telefônico com o prefeito e com a coordenação local do Programa Mais Médicos, mas não conseguiu.

Portaria

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A Portaria Número 30, de 12 de fevereiro de 2014, do Ministério da Saúde, estabelece que os municípios deverão assegurar o fornecimento de moradia aos profissionais participantes do Programa Mais Médicos para o Brasil por meio de uma de três modalidades: imóvel físico, recurso pecuniário ou acomodação em estabelecimento hoteleiro.

Maragogi optou pelo recurso pecuniário, cuja mesma portaria estabelece que o município pode adotar, como referência para locação de imóvel, em padrão suficiente para acomodar o médico e seus familiares, os valores mínimos de R$ 500 e máximo de R$ 2.500.

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O gestor pode, ainda, adotar valores superiores, conforme a realidade do mercado imobiliário local, mediante comprovação do valor de três cotações de custo no mercado imobiliário do município.

"Em nenhum momento fomos à Câmara de Vereadores para falar em política. Não tocamos nos nomes do prefeito nem do secretário de Saúde (Eduardo Montezuma). Apenas pedimos um reajuste, o que é perfeitamente legal e justo", finalizou a médica cubana.

Com gazetaweb.com

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