Médicos da Univasf farão greve por mais recursos
Médicos da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em Petrolina, a 700 quilômetros do Recife, anunciaram que entrarão em greve por tempo indeterminado a partir da próxima sexta-feira (24); A paralisação acontecerá devido ao atraso nos repasses de verbas federais à unidade, prejudicando a qualidade do atendimento no hospital e acarretando atrasos no pagamento dos salários dos profissionais; O montante não repassado pelo Governo Federal é de aproximadamente R$ 3 milhões
Pernambuco 247 - Médicos da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em Petrolina, a 700 quilômetros do Recife, anunciaram que entrarão em greve por tempo indeterminado a partir da próxima sexta-feira (24). A paralisação acontecerá devido ao atraso nos repasses de verbas federais à unidade, prejudicando a qualidade do atendimento no hospital e acarretando atrasos no pagamento dos salários dos profissionais. No próximo dia 28 uma nova assembleia será realizada para avaliação do movimento. De acordo com a Univasf, o montante não repassado pelo Governo Federal é de aproximadamente R$ 3 milhões.
De acordo com o 1º Vice-Presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Carlos Vital, a situação no município do Sertão pernambucano reflete a condição enfrentada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Petrolina é mais uma prova de que, além da falta de recursos para a saúde, a gestão falha em administrar de forma adequada o pouco que se tem”, criticou Vital ao Blog de Jamildo. O vice-presidente acompanha a situação por meio do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe).
“As entidades médicas têm denunciado esses equívocos na execução das políticas, projetos e programas na área da saúde”, continuou. “Não podemos permitir que essas situações prejudiquem os profissionais que realizam esses atendimentos e a população, já tão penalizada”, declarou Vital.
A categoria também reclama da falta de compromisso do Governo Federal com a população que depende dos serviços do hospital. Com a paralisação, consultas, exames e outros procedimentos eletivos serão suspensos. Continuarão funcionando, entretanto, a chamada “área vermelha” e a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do hospital.
De acordo com um documento realizado pela Univasf, o montante não repassado pelo Governo Federal é de aproximadamente R$ 3 milhões e teria sido utilizado para compor o superávit primário de 2013.
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