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Mello é contra julgamento a 'toque de caixa' do mensalão

Ministro do STF diz que este um processo como outros 700 e que terminantemente contra a convocao da corte em julho apenas para apressar seu andamento

Mello é contra julgamento a 'toque de caixa' do mensalão (Foto: DIVULGAÇÃO)

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247 – Enquanto o novo presidente do Supremo Tribunal Federal Carlos Ayres Britto pressiona para que o julgamento do mensalão aconteça ainda no primeiro semestre, Marco Aurélio Mello demonstra pensar de forma diferente. Segundo ele, este “é um processo como outros 700 que temos que apreciar. Por que pinçar este para julgar a toque de caixa?”, de acordo com nota publicada nesta terça-feira 17 na coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.

O ministro afirma ser terminantemente contra convocar a corte em julho apenas para apressar o andamento do processo e que o STF não deve “ceder à turba, que quer justiçamento, e muito menos à pressão política”, que tenta adiar o julgamento. Mello defende ainda que as eleições municipais, que ocorrem em outubro, não devem atrapalhar o julgamento. "E eu com isso? Não estamos engajados em política partidária".

Um dos argumentos mais defendidos pelos ministros do Supremo é de que o processo precisa ser colocado em andamento até o meio do ano por conta das eleições, pois no segundo semestre, seis dos 11 ministros estarão ocupados com o processo eleitoral – também fazem parte do Tribunal Superior Eleitoral. Além disso, haverá um ministro a menos, pois Ayres Britto se aposentará compulsoriamente em novembro, quando completa 70 anos.

Em entrevista à Folha de S.Paulo no último sábado, o novo presidente do STF alarmou que o mensalão deve ser julgado até 30 de junho, se não corre o risco de ficar para 2013.

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