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      Mercado prevê inflação a 8,97% e Selic a 14,25%

      De acordo com a pesquisa semanal do Banco Central, a projeção de analistas do mercado financeiro para a inflação, medida pelo IPCA, subiu pela décima semana seguida, para 8,97%; a Selic vai chegar ao final de 2015 em 14,25% ao ano, segundo os analistas, e a expectativa das instituições financeiras para a retração da economia, este ano, passou de 1,35% para 1,45%

      De acordo com a pesquisa semanal do Banco Central, a projeção de analistas do mercado financeiro para a inflação, medida pelo IPCA, subiu pela décima semana seguida, para 8,97%; a Selic vai chegar ao final de 2015 em 14,25% ao ano, segundo os analistas, e a expectativa das instituições financeiras para a retração da economia, este ano, passou de 1,35% para 1,45% (Foto: Gisele Federicce)
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      Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil

      Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) esperam por inflação e juros básicos mais altos e maior queda na economia este ano. De acordo com a pesquisa semanal do BC, a projeção de analistas do mercado financeiro para a inflação, medida pela Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu pela décima semana seguida. Desta vez, a estimativa passou de 8,79% para 8,97%. Para 2016, a estimativa segue em 5,50%, há cinco semanas. A inflação este ano deve estourar o teto da meta, que é 6,5%. O centro da meta é 4,5%.

      Para tentar frear a alta dos preços, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC tem elevado a taxa básica de juros, a Selic. No último dia 3, o Copom elevou a Selic, pela sexta vez seguida, para 13,75% ao ano. Com o reajuste, a Selic retornou ao nível de janeiro de 2009. Para as instituições financeiras, a Selic vai chegar ao final de 2015 em 14,25% ao ano. A projeção da semana passada era 14% ao ano. No final de 2016, a Selic deve ficar em 12% ao ano.

      A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.

      Embora ajude no controle dos preços, o aumento da taxa Selic prejudica a economia, que atravessa um ano de recessão, com queda na produção e no consumo.

      A expectativa das instituições financeiras para a retração da economia, este ano, passou de 1,35% para 1,45%. Essa é a quinta piora seguida na estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Para o próximo ano, a projeção de crescimento passou de 0,9% para 0,7%. Na avaliação do mercado financeiro, a produção industrial deve ter uma queda de 3,65%, este ano, e crescimento de 1,5%, em 2016.

      A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI), que subiu de 7,08% para 7,31%, este ano. Para o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 6,94% para 7%, em 2015. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) subiu de 8,39% para 8,45% este ano.

      A projeção para a cotação do dólar segue em R$ 3,20, ao final de 2015, e subiu de R$ 3,30 para R$ 3,40, no fim de 2016.

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