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Mestres em fazer e evitar gols

Neste sbado, na deciso da Liga dos Campees, o Barcelona, lder da artilharia do torneio, enfrenta em Londres o Manchester United, dono da melhor defesa

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247, com informações do El País – Preparem seus corações. Este sábado (28) será o dia em que o melhor ataque vai se deparar contra a melhor defesa. Exatamente como foi na final de 1994, quando o Barcelona foi derrotado pelo Milan de Fabio Capello, a equipe azulgrana vai entrar no estádio de Wembley como um conjunto com mais pólvora em todo o torneio e como referência de um futebol ofensivo, com chances de golaços de Lionel Messi. Mas, como aconteceu em Atenas, vai encontrar uma grande parede, desta vez representada pela forte defesa do Manchester United com Vidic e Ferdinand.

Os Diabos Vermelhos são a equipe menos goleada do torneio. Edwin Van der Sar sofreu apenas quatro gols (0,33 por jogo), Victor Valdés recebeu oito. Sim, o goleiro holandês, que vai pendurar as luvas após o jogo de Londres, intervém mais que o catalão e para as bolas mais do que qualquer outro goleiro, com uma precisão de 91% em suas atuações.

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Se os números da defesa do Manchester são maiores, o Barça dispõe de uma corrida ofensiva mais produtiva. O grupo de Guardiola assinou 27 golos na Liga dos Campeões, enquanto os Diabos marcaram 18. Ambos são times de gatilho fácil e seus atacantes são verdadeiras metralhadoras, como evidenciam os chutes a gol: Barça, com 198 e 155 do inglês. Nesta seção, os dados novamente comprovam a habilidade ofensiva azulgrana, cuja eficácia no ataque (13,6%) é melhor do que seu rival (11,6%).

Mesmo com os mesmos objetivos, os estilos de Barça e Manchester são muito diferentes. Comparando o toque de bola, a moderação e elaboração dos passes de Xavi e Iniesta opõem-se ao futebol direto dos meninos de Ferguson, que já fizeram cerca de 3.000 passes menos (6973 para 9916) do que o Barça, mais habilidosos também neste quesito com 88,9% de acertos, contra 80,3% dos britânicos, e cuja média de participação (74,3% para 55,6%) é claramente superior ao de Carrick, Fletcher e companhia.

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De uma forma mais física, os jogadores do Manchester exploraram mais o ar (13,5% de seus lances são de cabeça contra a ínfima parcela de 3% do Barça), e os dribles no momento do ataque. Pela direita, Alves e Pedro fazem suas incursões mais freqüentes (36,9%), bem como Valência e Nani (36,1%), à esquerda preferem Evra e Giggs (35,5% e 29,8%, respectivamente).

Messi, cujas chuteiras passam a maior parte do tempo no fluxo de ataque do Barça vai brigar com Wayne Rooney, que voa alto. O argentino acumulou 11 gols e está a um passo de igualar o recorde de Ruud Van Nistelrooy em 2003. Além disso, pode se tornar o primeiro jogador artilheiro do torneio em três temporadas consecutivas.

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O argentino tem mais presença em campo que Rooney, que fez três gols este ano na Europa e cujo rendimento é pior na pequena área. O atacante, que às vezes se desenvolve atrás de Chicharito Berbatov, dispara menos (32 contra 63), atende menos (14-19) e enfrenta menos (31 a 146 de dribles do argentino).

No entanto, depois de uma época turbulenta em que ele flertou com o Manchester City e estava prestes a deixar o seu clube, chega com seu rifle apontado para o Barcelona neste sábado, na decisão da Liga dos Campeões, às 15h45 (horário de Brasília) no estádio de Wembley, na Inglaterra.

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