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Metalúrgicos protestam contra a reforma da Previdência na Anchieta

Metalúrgicos das montadoras Volkswagen e Mercedes-Benz, Ford, e de outras empresas do ABC protestaram nesta manhã contra a reforma da Previdência Social proposta pelo governo Temer; cerca de 12 mil pessoas se concentraram na Via Anchieta, que liga a capital paulista ao litoral; o ato encerrou por volta de 10h30 e a via foi liberada

Metalúrgicos das montadoras Volkswagen e Mercedes-Benz, Ford, e de outras empresas do ABC protestaram nesta manhã contra a reforma da Previdência Social proposta pelo governo Temer; cerca de 12 mil pessoas se concentraram na Via Anchieta, que liga a capital paulista ao litoral; o ato encerrou por volta de 10h30 e a via foi liberada (Foto: Aquiles Lins)

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Fernanda Cruz – Repórter da Agência Brasil

O protesto dos metalúrgicos que bloqueou as pistas marginais da Via Anchieta hoje (9) encerrou às 10h30, após mais de 2 horas de manifestação. O grupo, que trabalha nas empresas de São Bernardo do Campo, é contra a reforma da Previdência Social proposta pelo governo federal.

Organizadores estimam que 12 mil pessoas participaram do ato. Já a Polícia Militar, que acompanhou os manifestantes, calcula que entre 1,5 e 1,8 mil pessoas estavam no local. Participaram metalúrgicos das montadoras Volkswagen, Mercedes-Benz, Ford, Skania, além de empresas de auto-peças da região.

De acordo com a concessionária Ecovias, os manifestantes chegaram a ocupar as pistas marginais da Anchieta, na altura do quilômetro 23, no sentido São Paulo e na altura do quilômetro 15 do sentido litoral. O trânsito ficou congestionado pela manhã.

O ato faz parte de agenda de ações organizada pelas centrais sindicais, que são contrárias à reforma da Previdência. Para as entidades, as mudanças ameaçam o direito à aposentadoria e a garantias da seguridade social.

O projeto estabelece a idade mínima de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem e tempo mínimo de contribuição de 25 anos. Para obter o benefício em valor integral, o trabalhador precisará pagar por 49 anos, de acordo com o projeto apresentado pelo governo. Na visão das entidades, as atividades com menor regulamentação e remuneração serão os maiores prejudicados.

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